Benfica esquece Amoura
A notícia está a ser avançada pelo jornal Record. O Benfica deixou cair o negócio referente ao argelino Mohamed Amoura, jogador que, nas últimas semanas, tornou-se alvo prioritário para o reforço do ataque, dotando o plantel de Bruno Lage de um criativo.
De acordo com o jornal, o facto de os encarnados terem dado por terminadas as conversações com o Fenerbahçe para a transferência de Kerem Akturkoglu fez alterar a estratégia de reforço do plantel para o ataque. Amoura deixou de fazer parte dos objetivos dos encarnados.
O Benfica está há muito à procura de um extremo, um jogador criativo que possa também atuar nas costas do avançado e garanta à equipa as ideias que lhe têm faltado no último terço. Com Akturkoglu na porta de saída, o argelino era visto como o nome ideal, mas tudo mudou.
A questão de Akturkoglu
A contratação do jogador iria obrigar a um esforço financeiro grande por parte das águias que, conforme chegou a ser noticiado, estariam dispostos a chegar aos €34 milhões para conseguirem o jogador do Wolfsburgo. Com a permanência do turco, essa necessidade deixou de ser premente.
Por outro lado, o Benfica contava com a entrada de, pelo menos, €22,5 milhões com a venda de Akturkoglu para o Fenerbahçe, desbloqueando verbas para o argelino. Assim, essa liquidez financeira deixou de existir, pelo que o reforço da posição passará por outro nome, certamente mais em conta.
Exigências alemãs
O Benfica apresentou uma proposta de €28 milhões, mais €6 milhões em variáveis, ao Wolfsburgo, pelo avançado Mohamed Amoura. No entanto, este valor, que totaliza 34 milhões de euros, não foi suficiente para o clube alemão, que exigia €40 milhões.
O Benfica tem vindo a tentar contratar um extremo desde a lesão de Bruma, sofrida no jogo da Eusébio Cup, com o Fenerbahçe, em finais de julho. Porém, até à data, registam-se os falhanços nas contratações de João Félix, que preferiu o Al Nassr, e de Anis Hadj-Moussa, que renovou pelo Feyenoord.
“No mercado de transferências tudo pode acontecer e não é só com o Amoura. Ele só sai se o preço for justo e se acreditarmos que, sem ele, continuamos a ter as armas adequadas para nos batermos com os nossos adversários”, disse recentemente Peter Christiansen, diretor desportivo do Wolfsburgo.