Ovalle a mais cara jogadora de sempre
O futebol feminino está a crescer a nível mundial, já se sabe, e agora Jacqueline Ovalle acaba de bater um recorde que tinha pouco mais de um mês. A jogadora mexicana tornou-se na mais cara futebolista da história até ao momento, após mudar-se para a Liga feminina norte-americana.
Em julho passado, Olivia Smith, antiga jogadora do Sporting, esteve no epicentro da mais avultada transferência de sempre do futebol feminino, ao trocar o Liverpool pelo Arsenal. Na altura, o emblema londrino pagou 1,1 milhões pela atacante canadiana de 20 anos.
Nunca antes uma mudança no futebol feminino tinha envolvido tanto dinheiro. Contudo, o crescimento da modalidade no feminino é global e este tipo de negócios começa a aparecer com mais regularidade, esperando-se que mais recordes sejam estabelecidos.
Duas épocas de contrato
Agora foi a vez de Jacqueline Ovalle. A avançada de 25 anos foi contratada pelos norte-americanos do Orlando Pride aos mexicanos no Tigres, pela módica quantia de €1,3 milhões. Um novo valor máximo de transferências no feminino, rumo aos Estados Unidos.
Assim, La Maga, como é conhecida a jogadora, assinou por duas épocas, até 2027, e passou a ser a mais cara do mundo, passando Olivia Smith. Uma prova, também, do poderio do futebol feminino nos Estados Unidos, que continua a ser um dos melhores e mais competitivos do mundo.
Nova colega de Marta
“Estou muito feliz por me juntar ao Orlando Pride. O meu objetivo é o de ganhar títulos e deixar a minha marca no clube”, afirmou Jacqueline Ovalle nas redes sociais, dirigindo-se aos adeptos do Orlando Pride. Ovalle deixa o Tigres com 136 golos marcados.
Agora, nos atuais campeões da Liga norte-americana, Ovalle junta-se a um dos nomes mais famosos de sempre do futebol feminino mundial, a brasileira Marta, que conta com 39 anos. O clube está apostado em manter a força e revalidar o título nacional.
Já Olivia Smith, anterior recordista, chegou aos leões na temporada 2023/24, depois de uma passagem pelos campeonatos universitários nos Estados Unidos. Durante a sua única época em Alvalade destacou-se pela sua capacidade goleadora e criatividade ofensiva, com 16 golos e dez assistências em 28 jogos