Craque!
Martim Fernandes estreou-se na equipa principal do FC Porto na época passada e logo num clássico diante do Sporting.
“Pressão tinha no início. Contra o Sporting foi quando tive maior pressão, mas a partir daí, quando entras em campo e dás os primeiros toques na bola, sai tudo do teu corpo, só jogas o teu futebol e fazes o que sabes fazer”, começou por dizer o lateral em conversa com o programa “Jogar em casa”, da Sport TV.
“A pressão do jogo sai. Todos os jogadores sentem mais pressão antes de o jogo começar, no hotel, no aquecimento, mas depois começa o jogo e acalma”, recordou.
Na ocasião, os portistas eram treinados por Sérgio Conceição, estiveram a vencer por 2-0, mas deixaram-se empatar.
A reviravolta na Supertaça
Mais tarde, em Aveiro, os azuis e brancos conseguiram uma reviravolta histórica e conquistaram a Supertaça Cândido de Oliveira.
Martim Fernandes merece ser titular no FC Porto?
Martim Fernandes merece ser titular no FC Porto?
2 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Estava tudo a correr bem, mas quando sofremos o primeiro golo a equipa deixou-se cair um bocado. A partir daí ficámos baralhados com a ideia de jogo, mas o míster deu indicações e tudo voltou ao normal”, disse.
No atual plantel, Martim tem a concorrência de peso de João Mário.
“Na formação, disseram-me que ter um concorrente para a posição é sempre bom para podermos melhorar, querermos mais e chegarmos a outro patamar. É com competição que chegamos lá acima e damos um passo em frente”.
“É importante ter sempre um companheiro que nos dê força para continuar a trabalhar”, descreveu o defensor de 18 anos.
Formado nas escolas do clube, confessa que tem alguns ídolos.
“Gostava muito do Sérgio Oliveira. Era um ícone na altura e capitão. Também gostava muito do Dalot, que sempre foi uma referência, pela posição e pelo estilo de jogo. Os meus treinadores comparavam-me muito à sua forma de jogar e sempre me identifiquei com ele”, frisou.
Yamal joga… Playstation
O lateral destacou ainda um jogador que gostaria de apanhar pela frente e quem tem feito furor com as camisolas do Barcelona e da Seleção de Espanha, falamos de Lamine Yamal.
“Não sinto pressão nenhuma. O Yamal é um extremo, gostava de o apanhar um dia. É um grande jogador. Parece que às vezes está a jogar PlayStation pela forma como passa pelos jogadores. Se pudesse vir contra mim durante um jogo acho que ia passar mal.”, confessou.
Se não fosse futebolista, Fernandes assegura que “adoro jogar basquetebol, ainda hoje, às vezes, venho para aqui campo de jogos na rua onde cresceu com o meu irmão. Gosto de ver todas as equipas da NBA e gosto muito de ver o Neemias Queta”, disse.