Francisco Moura reintegrado
nos treinos do FC Porto
A reintegração total de Francisco Moura nos trabalhos do FC Porto, no treino desta quarta-feira, constitui o grande destaque da sessão. O lateral-esquerdo já havia realizado treino condicionado, sob a supervisão do departamento clínico azul e branco antes do jogo com o Gil Vicente, mas agora, sim, encontra-se em condições de poder ir a jogo.
De fora das opções de Francesco Farioli, perspetivando o próximo embate do FC Porto, com o Casa Pia, domingo, às 18 horas (a lotação já se encontra esgotada no Estádio do Dragão), para a 3.ª jornada da Liga Portugal, estão os lesionados Martim Fernandes e Samu.
O jovem lateral-direito lesionou-se no encontro da 1.ª jornada, frente ao Vitória de Guimarães (triunfo por 3-0) enquanto o ponta de lança espanhol sofreu uma lesão no mais recente desafio, da 2.ª jornada, com o Gil Vicente, que o FC Porto ganhou por 2-0.
Zaidu deve sair do onze para
dar lugar a Francisco Moura
Partindo do princípio que a evolução de Francisco Moura será positiva e que o lateral-esquerdo conseguirá recuperar os índices físicos mínimos necessários para ir a jogo após um mês de paragem, Zaidu deixará o onze portista para dar lugar ao lateral-esquerdo ex-Famalicão, contratado na época passada.
É importante recordar que Francisco Moura, titular indiscutível do FC Porto na última temporada, sofreu uma lesão no ligamento colateral interno do joelho esquerdo durante o estágio que os dragões realizaram na Áustria e necessitou de ficar ausente dos relvados durante um mês, tendo regressado em plenitude só esta quarta-feira.
Contratar lateral-esquerdo
é uma necessidade imperiosa
Com a lesão de Francisco Moura, disfarçada no jogo da 1.ª jornada com Alberto Costa adaptado a lateral-esquerdo e Martim Fernandes no seu posto de raiz, se dúvidas restassem, ficou à vista a necessidade de o FC Porto assegurar alternativa de raiz para o lado esquerdo da defesa.
A resposta dada por Zaidu – substituiu Martin Fernandes na 1.ª jornada e foi titular na 2.ª ronda do campeonato – foi a que já se conhece, com uma entrega e abnegação inquestionáveis por parte do nigeriano, mas claramente, como era também já evidente, insuficiente para um clube com a dimensão e aspirações do FC Porto, que, essencialmente, passam por conquistar todas as provas em que se encontra inserido.