Raposas vs lobos?

Vítor Pereira foi o centro das atenções. O português concedeu a primeira conferência de imprensa no papel de treinador do Wolverhampton, conjunto que ocupa o penúltimo lugar da Premier League com apenas nove pontos em 16 jornadas. A estreia está agendada para este domingo (22) a partir das 14h00 no reduto do Leicester.  

“Tendo esta oportunidade, não pensei duas vezes”

“A Premier League na minha opinião é a melhor liga do Mundo. Era algo que já era um objetivo meu há muito tempo e que significa que estou no lugar certo, no topo, com jogadores, treinadores e numa liga de alto nível. Estou feliz por está cá. Tinha um projeto na Arábia Saudita, mas tendo esta oportunidade, não pensei duas vezes”, explicou o ex-treinador do Al-Shabab.

“Estudei antes de aceitar o trabalho. Claro que precisamos de melhorar nalguns aspetos do jogo, mas temos bons jogadores e um jogador que tenha confiança pode fazer muitas coisas, isso muda tudo. A minha ideia é criar uma identidade tática”, prosseguiu Vítor Pereira.

O mercado de transferências está à porta e o plantel do Wolves pode ser alvo de vários retoques. “Penso que o clube está aberto a isso, mas neste momento é importante entender a resposta em campo dos jogadores às novas ideias. É importante que tenhamos pelo menos uma semana para que eu possa entender o que posso fazer com os nossos jogadores”, apontou o luso que desde que abandonou o FC Porto tem abraçado inúmeros projetos.

Enfim, a Liga inglesa e a braçadeira de Nélson Semedo

“Lembro-me que o meu primeiro passo fora do meu país foi a Arábia Saudita. Quando saí do FC Porto, o meu objetivo era um clube em Inglaterra, o que significa que tive uma reunião na altura para vir para Inglaterra. Mas depois um príncipe veio a minha casa, bateu-me à porta e convenceu-me. Não consegui o trabalho em Inglaterra, mas fui para a Arábia Saudita”, rebobinou, recordando a ida para o Al Ahli em 2013.

Vítor Pereira vai conseguir salvar o Wolverhampton?

Vítor Pereira vai conseguir salvar o Wolverhampton?

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Os lobos lutam pela sobrevivência, mas o desafio não faz Pereira tremer. “Claro que é uma responsabilidade, mas é uma responsabilidade boa. Agora é altura de lhes dar confiança e de guiá-los como um GPS tático, de forma a colocá-los todos na mesma direção, conectados e confiantes, jogando com coragem”, assegurou.

Após a braçadeira ter sido retirada a Lemina, Nélson Semedo assumiu o posto de capitão de equipa. Será para manter? “O Nélson é um rapaz muito bom, com uma boa personalidade e agora estou a tentar perceber onde está a liderança em campo. Isso é importante e neste momento estou a estudar. Não é tempo para decisões, mas sim para estudar, receber informação e depois decidiremos o capitão”, considerou.