Problemas na seleção feminina

Há meses, apontámos possíveis problemas para a Seleção Portuguesa masculina. A temporada 2024/25 tem sido desafiadora para muitos internacionais portugueses, pois 14 dos 26 convocados para o Euro 2024 já sofreram lesões. Agora, a seleção feminina também sofre um duro revés.

Kika Nazareth, uma das melhores jogadoras portuguesas, sofreu uma rotura no ligamento lateral interno do tornozelo esquerdo e, segundo o jornal Mundo Deportivo, não joga mais pelo Barcelona esta temporada. A atleta será então operada nesta quarta-feira (19) e o clube fornecerá uma nova atualização clínica. Assim, a sua presença no Europeu 2025 está em risco.

Kika Nazareth lesionada

Considerada uma das jogadoras mais talentosas do futebol português, Kika Nazareth brilhou no Benfica por quatro temporadas e conquistou todos os títulos nacionais possíveis, antes de reforçar o Barcelona. Nesta época, soma 6 golos e 9 assistências em 28 jogos, depois de ter começado no banco.

Com efeito, Kika tem sido titular nos últimos jogos e no sábado (15), disputou a meia-final da Taça da Rainha contra o Real Madrid. No entanto, ela teve de ser substituída ao intervalo e o Barcelona, que venceu por 3-1, confirmou a sua lesão em comunicado oficial.

Kika Nazareth, jogadora do Barcelona. Foto: Getty Images

A temporada da equipa catalã termina a 7 de junho, com a final da Taça frente ao Atlético Madrid, jogo que Kika provavelmente irá perder. Além disso, dificilmente estará na final da Champions League Feminina, caso o Barcelona atinja esse objetivo, que será disputada a 24 de maio, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

Europeu em risco

Apesar da juventude, Kika Nazareth já soma 43 internacionalizações e 10 golos pela Seleção Portuguesa. O útlimo tento, contra a campeã europeia Inglaterra na Liga das Nações, foi de belo efeito. Agora, a sua participação no Europeu 2025 está em dúvida, representando uma possível baixa de peso para a equipa.

No torneio, Portugal enfrentará Itália, Espanha e Bélgica no Grupo B. Após o sorteio, o selecionador Francisco Neto classificou o grupo como “muito competitivo”, mas reforçou: “A nossa grande força é a forma competitiva e madura com que enfrentamos as fases finais.”