Bernardo Silva realça feito de Portugal
O médio de Portugal, Bernardo Silva, foi um dos titulares da seleção na partida ante a Alemanha, que deu vitória à formação lusa e a passagem à final da UEFA Nations League. O jogador do Manchester City elogiou a exibição portuguesa, mas não deixou de criticar o trabalho da equipa de arbitragem.
“O árbitro provavelmente não sabe as regras do futebol“, afirmou o jogador no final do encontro, na flash interview dada à RTP, na qual abordou o tento sofrido pela turma das quinas, em aparente fora-de-jogo. Contudo, a noite era de saborear o triunfo e Bernardo explicou a história da partida.
“Esta foi uma vitória muito importante. Esperávamos um jogo difícil contra uma seleção que, historicamente, é fortíssima, mais ainda jogando em casa”, começou por dizer, prosseguindo. “Sabíamos também que eles iam entrar com uma intensidade forte e a pressionar com muita energia”, explicou.
Faltou o último passe
Na etapa inicial, Portugal ameaçou várias vezes o golo, que acabou por não acontecer, e Bernardo Silva explicou porquê: “Tivemos algumas oportunidades na primeira parte, nas quais faltou que entrasse melhor o último passe para decidirmos bem. Contudo, melhorámos esse aspeto na segunda metade.”
Ainda assim, o jogador do City não encarou este jogo como perfeito por parte do conjunto lusitano. “Nem tudo foi perfeito. No entanto, foi uma boa exibição de Portugal. Não é fácil sofrer um golo cedo na segunda metade, ainda que em fora-de-jogo, mas a equipa mostrou personalidade e caráter para dar a volta.”
Sem nunca se sentirem confortáveis
O jornalista questionou Bernardo sobre se os jogadores se sentiram cada vez mais confortáveis, perante um adversário que acabou por não pressionar assim tanto. O médio discordou: “Nós lá dentro nunca nos sentimos confortáveis, mais ainda contra uma equipa como a Alemanha”, indicou.
“Sentimos sim que, se perdêssemos o nosso foco por um segundo eles nos poderiam castigar e criar problemas”. Contudo, há também o reverso da medalha. “O que eles sentiram dentro de campo é que Portugal foi sempre uma equipa muito concentrada, com energia e paciência”. E concluiu:
“Fomos uma equipa com muita verticalidade, tanto na primeira como na segunda parte, e poderíamos ter marcado mais golos. Mas estamos muito felizes, pois fomos muito fortes em todos os momentos de jogo. Vamos agora tentar preparar da melhor forma esta final para trazer mais um troféu para Portugal.”