Para o guarda-redes da Seleção Portuguesa, triunfo na Liga das Nações pode servir de incentivo
Noite inesquecível para Diogo Costa, guarda-redes de Portugal, ao negar o penálti de Álvaro Morata, no desempate da marca dos 11 metros, acabando por se tornar peça absolutamente fundamental no triunfo da Seleção sobre Espanha e conquistar a UEFA Nations League.
Questionado sobre o método utilizado para negar o penálti ao capitão de ‘La Roja’, Diogo Costa afirmou: “Se disser, depois vão começar a perceber. Ligo muito ao instinto, à leitura do corpo, dos olhos. Depois é muito o ‘feeling’ e ir com tudo para a bola.”
Quanto ao facto de ter decidido atirar-se sempre para o mesmo lado (direito), Diogo Costa explicou: “Há que estudar um pouco a estratégia, tentar ser sempre um pouco imprevisível quando nos estudam e foi essa a estratégia: tentar fazer um jogo psicológico e mudar um pouco a minha forma de ler o adversário.”
Guarda-redes começa a sonhar com o Mundial 2026
Depois de a Seleção Portuguesa ter conseguido travar Espanha – campeã europeia em título e detentora, até ao último domingo, da UEFA Nations League -, Diogo Costa acredita firmemente que Portugal pode chegar ainda mais longe: “É notório que temos uma qualidade imensa. A qualidade como equipa é muito importante. Temos tudo para trazer mais alegrias para Portugal.”
Em relação às sensações após a conquista do troféu e à justiça do triunfo sobre Espanha, o guarda-redes declarou: “Estamos muito felizes. Não foi só a minha defesa. Os nossos penáltis foram todos bem batidos. Consegui ajudar a equipa, merecíamos pela qualidade que temos na nossa Seleção e agora é desfrutar e que tudo isto seja um incentivo pata o futuro.”
Foto: Alexander Hassenstein/Getty Images
O porquê do isolamento antes da hora de todas as decisões
Uma das situações que provocou curiosidade, foi, sem dúvida, o facto de Diogo Costa ter ficado aparte do grupo no momento da concentração que antecedeu o desempate por penáltis: “O meu foco, naquele momento, era elevar a aura e ajudarmo-nos uns aos outros. Foi para ajudar a minha equipa e estou muito feliz.”
Na fase final da Liga das Nações, Portugal viu sempre os adversários (Alemanha e Espanha) marcarem primeiro, algo que para Diogo Costa não é propriamente negativo: “Com o decorrer do jogo, conseguimos adaptar-nos muito bem e dar a volta. Esse é o caminho. Prefiro começar mal e acabar bem.”
Por último, questionado sobre a participação do FC Porto no Mundial de Clubes, o guarda-redes, que capitaneia os dragões, entendeu não ser o momento ideal para abordar essa questão: “Agora é hora de ajudar a nossa Seleção e depois de ajudar o meu clube.”