Gosto amargo…

A Seleção de Portugal deixou os adeptos com um gosto amargo esta terça-feira (15). Em Glasgow, a equipa de Roberto Martínez empatou sem golos com a Escócia e adiou a sua qualificação para os quartos de final da Nations League.

Com o empate a 3 golos entre Polónia e Croácia, Portugal precisava vencer os escoceses para avançar no apuramento, o que não aconteceu. Tanto polacos quanto croatas permanecem com chances de classificação.

Liderando o Grupo A1 com 10 pontos, Portugal perde os 100% de aproveitamento, mas segue próxima dos quartos. Croácia está na 2.ª posição, com 7 pontos, seguida pela Polónia, com 4 pontos. Lanterna, Escócia marcou o seu primeiro ponto na competição.

Martínez errou em mudar os onze iniciais?

Martínez errou em mudar os onze iniciais?

Sim, equipa estava ajustada
Não, jogadores desiludiram

4 PESSOAS JÁ VOTARAM

Mudança nos onze iniciais

Nos onzes, Martínez surpreendeu os adeptos: promoveu seis entradas na escalação inicial se comparada aos titulares frente à Polónia. São eles: João Cancelo, António Silva, João Palhinha, Vitinha, Francisco Conceição e Diogo Jota.

Já os seis que saíram: Diogo Dalot, Renato Veiga, Rúben Neves, Bernardo Silva, Rafael Leão e Pedro Neto – este último, cortado da convocatória diante da Escócia, ao lado de Samu Costa e Tomás Araújo (lesionado).

45 minutos sem inspiração

Na primeira parte, as mudanças de Martínez mostraram-se ineficazes. Mesmo com uma posse de bola acima dos 70%, Portugal esbarrou na dificuldade de criação de chances de golo – especialmente pelo chão.

Houve certa insistência em Chico Conceição pela direita, uma das poucas alternativas ofensivas. A única chance clara de golo, no entanto, surgiu de um livre cobrado por Nuno Mendes, obrigando uma bonita defesa de Gordon, aos 25 minutos.

A Escócia, por sua vez, saiu-se melhor: sólida defensivamente, conseguiu levar perigo logo aos 3 minutos num cabeceio sozinho de McTominay dentro da área. O tiro saiu fraco e Diogo Costa fez uma defesa tranquila.

Pressão lusa, mas parou no muro escocês – e Gordon

Logo nos primeiros minutos da segunda etapa, duas boas chances desperdiçadas pelos lusos: um cabeceio de Cristiano Ronaldo e um arremate de Chico Conceição. Duas oportunidades não vistas durante os primeiros 45 minutos.

Aos 60′, Martínez promoveu a entrada de Rafael Leão, Bernardo Silva e Rúben Neves, o trio que se destacou frente à Polónia no sábado (11). O jogo ganhou outro cenário: Portugal passou a pressionar a Escócia, que defendia-se com quase 10 jogadores dentro da área. Um muro escocês!

Apesar da pressão, a Escócia arriscou-se em contra-ataques e assustou Diogo Costa em duas investidas de McTominay. Na primeira, um furo bisonho na meio da área, enquanto na segunda não se alcançou um passe providencial.

Insistente, Ronaldo arrematava como podia, mas não acertou o alvo em nenhuma ocasião. Caso diferente de Bruno Fernandes: o médio arrematou quase à queima-roupa em Gordon, que fez um milagre para impedir o golo português, aos 86′. Leão, que entrou bem, incomodou os escoceses na etapa final.