Novidade no Dinamarca x Portugal

As seleções da Dinamarca e de Portugal defrontam-se nesta quinta-feira (20), às 19h45, num dos jogos da primeira mão dos quartos de final da Nations League da UEFAO Somos Fanáticos Portugal trará todos os detalhes do duelo, com acompanhamento ao minuto e em direto!

Do lado português, há uma novidade: Austin MacPhee, treinador de bolas paradas do Aston Villa, estreia-se como adjunto de Roberto Martínez. “Nenhuma equipa na Premier League, tem mais golos marcados de bola parada, esta época, do que o Aston Villa“, destaca a Tribuna Expresso numa análise ao excecional trabalho de MacPhee no clube inglês.

Como classifica as bolas paradas de Portugal?

Como classifica as bolas paradas de Portugal?

Boas
Mais ou menos
Más

2 PESSOAS JÁ VOTARAM

A chegada de MacPhee à seleção portuguesa acontece após a saída de Anthony Barry, que foi contratado pela seleção da Inglaterra. Natural da Escócia, onde trabalhou com a seleção, tem-se dedicado exclusivamente ao Aston Villa. Mais do que isso, ele tem mantido o cargo mesmo após trocas de treinadores principais, o que prova o seu enorme valor.

O efeito MacPhee

Então, o impacto de MacPhee no Aston Villa é evidente nos números: 13 golos de bola parada nesta época, representando 32% dos golos da equipa na Premier League. A influência do treinador escocês é tão grande que é o único adjunto autorizado por Unai Emery a dar instruções durante os jogos, ainda que tenha tido de passar por um período de testes no início.

MacPhee não só melhorou a eficácia ofensiva da equipa, como também criou uma cultura de treino exaustivo dessas jogadas. Por isso, os jogadores do Aston Villa habituaram-se a praticar cantos, livres e até lançamentos laterais com regularidade. Mesmo com o tempo reduzido de treinos, é esperado que MacPhee implemente essa metodologia na seleção portuguesa.

Austin MacPhee na seleção da Escócia. Foto: Getty Images

A inovação é uma marca de MacPhee. Quando trabalhou no Midtjylland – clube da Dinamarca, adversária de Portugal – utilizou ferramentas como o Trackman para medir a trajetória e o impacto de cada remate. Segundo a fonte citada, essas tecnologias ajudaram a converter o villain Douglas Luiz num especialista em bolas paradas.

Portugal precisa de melhorar as bolas paradas

A realidade da seleção portuguesa apresenta um desafio para Austin MacPhee. Portugal até tem batedores de excelência, como Bruno Fernandes e Nuno Mendes para cruzamentos, e Cristiano Ronaldo para livres diretos. No entanto, a eficácia tem sido baixa. O capitão português, por exemplo, tem uma taxa de conversão de apenas 1,7% em fases finais de grandes torneios.

Então, há uma grande margem de evolução nas bolas paradas. Durante a Nations League, Portugal foi uma das poucas seleções da Liga A que não marcou qualquer golo dessa forma. Assim, com MacPhee no banco, a seleção pode ganhar uma nova dimensão tática, olhando ao Mundial 2026.