Apesar da vitória folgada, Rui Jorge vê aspetos a melhorar
Em declarações após o desafio com a Geórgia, que os Sub-21 portugueses venceram confortavelmente por 4-0, Rui Jorge entendeu ter sido um jogo que ficou condicionado “pela expulsão logo no início”, deixando um reparo: “Em superioridade numérica é preciso saber aproveitar. Acho que o conseguimos, mas podíamos ter feito melhor ainda.”
O selecionador nacional foi ainda mais preciso: “Na primeira parte faltou uma circulação mais rápida, movimentos entrelinhas, mais largura e na segunda ainda continuámos a dar algumas bolas de borla que não podemos dar. E quanto mais o nível sobe, mais eficazes temos de ser.”
A Geórgia, apesar de goleada, mereceu elogios de Rui Jorge: “É um bloco baixo, com jogadores extremamente agressivos, gosto de dar o exemplo deles como uma equipa que gostava de treinar, à minha imagem. Pela agressividade e por não desistirem do primeiro ao último minuto.”
Aspetos positivos no jogo
identificados por Rui Jorge
Apesar dos reparos, Rui Jorge sublinhou os méritos da Seleção Portuguesa: “Mesmo não entrando com facilidade na primeira parte, obrigámos a Geórgia a correr. Podíamos tê-lo feito melhor. Não é fácil jogar com uma defesa tão baixa, mas o facto de os termos colocado nesse esforço na primeira parte, permite que com o decorrer do tempo e substituições, tenhamos um final mais simples.”
Nesta perspetiva, o técnico acrescentou: “Podiam ter qualidade e entrar de uma forma menos boa. Sempre entendi o futebol como desporto coletivo e estes jogadores têm demonstrado isso mesmo. Não interessa quem marca ou joga mais ou menos. Todos têm o seu papel e no momento têm de dizer presente.”
Foto: Federação Portuguesa de Futebol (FPF)
Baliza inviolável não deixa
Rui Jorge nas nuvens
Portugal terminou a fase de grupos sem um único golo sofrido, o que apraz a Rui Jorge, porém, com espaço para evolução: “Não sofremos golo em nenhum dos três jogos. O Samuel [Soares] faz uma boa defesa na primeira parte. Em todos os jogos podíamos ter sofrido, mas estamos a defender bem e podemos defender melhor.”
Nessa perspetiva, o selecionador elogiou: “Podiam ter qualidade e entrar de forma menos boa. Sempre entendi o futebol como desporto coletivo e estes jogadores têm demonstrado isso mesmo. Não interessa quem marca ou joga mais ou menos. Todos têm o seu papel e no momento têm de dizer presente.”
Quanto à entrada de Mathias De Amorim para o lugar de Roger Fernandes, Rui Jorge explicou: “Era preciso continuar a circular a bola e dar mais agressividade. Estando em superioridade numérica, teríamos de fazê-lo. Com o Mathias, o nosso jogo ficava mais interior, com Nazinho a dar profundidade no lado esquerdo.”