Viktor Gyokeres enigmático
Viktor Gyokeres deu uma entrevista à SIC e fez um balanço da temporada e das suas duas épocas em Portugal. O que os sportinguistas mais quererão saber, naturalmente, é se há hipóteses de o sueco permanecer mais uma época no Sporting. E, curiosamente, o atacante não descartou essa hipótese.
“O futuro? É o futuro. Nunca se sabe o que pode acontecer. É o futuro e o futebol é assim”, referiu. E, aliás, não se deteve quando questionado se poderia passar por permanecer em Portugal e no Sporting. “Como se viu esta época, nunca se sabe. Agora é a mesma coisa. Veremos.”
As palavras de Gyokeres surgem após mais uma temporada de grande brilho do jogador, com a conquista do bicampeonato. Ao mesmo tempo, foram surgindo notícias do interesses de vários “tubarões” do futebol europeu, mas ainda nada foi confirmado.
Gyokeres deveria continuar no Sporting?
Gyokeres deveria continuar no Sporting?
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Três treinadores e muitas lesões
O sucesso da época foi também tema de conversa. De facto, o Sporting foi campeão, mesmo com a saída de dois treinadores, algo pouco habitual, e com muitas lesões pelo meio. Gyokeres explicou: “Foi difícil, pois houve muitos jogos e tivemos duas mudanças de treinador”, sublinhou.
“Quando isso acontece, há alterações nos treinos e nas cargas e isso pode acontecer. Foi um período difícil mas conseguimos ultrapassá-lo”, contou, referindo-se depois aos melhores momentos que passou em Alvalade nestes dois anos.
“Difícil escolher uma…”
Com dois campeonatos conquistados em apenas duas temporadas, o sueco não se quis alongar a escolher qual a conquista que mais o agradou. “É difícil apontar uma época. Para mim foram ambas. O título do ano passado foi o meu primeiro e foi incrível. Este ano houve mais dificuldades, mas também foi muito bom.”
Até ao término da época ainda há dois troféus para conquistar, um coletivo e outro individual. Gyokeres lidera a corrida à Bota de Ouro, com 39 golos. Contudo, Mohamed Salah e Kylian Mbappé seguem perto, ainda têm um jogo das Ligas por disputar, com os seus tentos a valerem mais (1,5 contra 2,0).
“Neste momento essa distinção já não está nas minhas mãos”., referiu. “Se pudesse, mudava as regras, mas isso não está nas minhas mãos. É justo referir que o vencedor é sempre aquele que tiver melhor desempenho. Porém, não penso muito nisso”, confessou.