Viajante do futebol
Martin Braithwaite, ex-Barcelona, tem uma carreira curiosa. O dinamarquês, a jogar o Brasileirão pelo Grêmio, já passou por diversos clubes. O maior deles, os gigantes da Catalunha. E o primo mais modesto da capital da região, o Espanyol.
E a passagem pelo emblema azul e branco foi marcante para o avançado. Braithwaite foi o máximo goleador da segunda divisão espanhola. Na última época, seus golos ajudaram o Espanyol a regressar ao topo de La Liga.
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O dinamarquês foi nesta segunda (11) à Espanha para receber o troféu “Pichichi” do jornal Marca pela última temporada. E retornaram os rumores de que o escandinavo pode vir a comprar o clube. E há dois motivos que apontariam para isso.
O primeiro é a maneira como terminou seu contrato. Há um rancor com a direção desportiva. “Desde o último jogo até a minha saída, não recebi nenhuma ligação. Para mim, isso significava que não contavam comigo”, disse à TV3.
Multimilionário do futebol
O segundo é a fortuna do avançado. Braithwaite é um dos futebolistas mais ricos do mundo. E não por seus salários como jogador profissional. Seu dinheiro vem de seus negócios imobiliários, principalmente nos EUA.
Segundo o Yahoo, seu património atual é de 287 milhões de dólares. Não à toa, quando Messi deixou o Barcelona, Braithwaite tornou-se o jogador mais rico do plantel. Apesar de um salário baixo para os padrões do emblema blaugrana.
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O dinamarquês, inclusive, já teria sondado a conjuntura financeira do Espanyol, de acordo com o Mundo Deportivo. O diário, no entanto, afirma que sua ideia de compra seria ao lado de sócios, não sozinho.
Ao fim da última época, ele falou sobre seus planos aos adeptos do Espanyol: “É um clube muito grande, temos que ser ambiciosos. Devemos lutar cada ano para jogar em Europa, mas agora não é assim. Deveríamos dar-nos objetivos mais altos”, afirmou.