Liderança partilhada
O Benfica de Bruno Lage venceu por 0-3 na visita desta sexta-feira (28) ao Gil Vicente. Os encarnados convenceram, rubricando igualmente uma das exibições mais consistentes da sua temporada.
Após a pausa internacional, numa partida em atraso da 24.ª jornada, com efeito, as águias colaram-se ao Sporting no topo da classificação da Liga Portugal. Ambos os conjuntos têm, neste momento, 62 pontos e os mesmos jogos.
O desfecho do encontro foi justo?
O desfecho do encontro foi justo?
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Em declarações à Sport TV, o treinador de 48 anos realçou a segurança da equipa, enaltecendo igualmente o espírito dos seus jogadores na forma como abordaram o desafio. Ademais, comentou sobre algumas alterações no 11 inicial e falou acerca da condição de Tomás Araújo.
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“Fomos equipa, fomos família e fomos tropa”
“Um resultado justo. Foi uma entrada boa, controlámos o jogo, criámos várias oportunidades, mas penso que o resultado nos fica muito bem. Sabíamos da importância do jogo, de começar bem o ciclo pós-interrupção para as seleções, entrar com uma boa exibição e fazer um bom resultado. Foi mais uma final que ultrapassámos”, começou assim por referir, antes de continuar.
“Tínhamos de encontrar esta consistência, que tinha de vir com tempo de treino, repetições e dinâmicas. Fomos equipa, fomos família e fomos tropa. Dentro e fora de campo. Foi um apoio fantástico e permitiu à equipa estar sempre tranquila e criar oportunidades. Portanto, estamos felizes e, independentemente de quem jogue, temos de exigir isto aos jogadores”, salientou.
Di María marcou no seu regresso. Foto: Gualter Fatia/Getty Images.
Bruno Lage explica alterações no Benfica
Exatamente sobre quem jogou e as alterações na equipa titular (Andreas Schjelderup foi para a bancada e Vangelis Pavlidis foi suplente utilizado), comentou o seguinte: “Optámos por jogar com os que permaneceram connosco, porque fizeram duas semanas de treino muito boas. Acho que acertámos nessa decisão. Bruma, Belotti e Amdouni estiveram muito bem e o meio-campo tem sido o habitual”, afirmou, então, o treinador português.
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“É isso que pretendemos. Independentemente de quem jogue, tirar as dinâmicas necessárias. O Gil Vicente é uma equipa interessante a jogar, porque joga em sistemas diferentes a defender e atacar, e nós tínhamos de perceber bem esse posicionamento para depois criar as oportunidades. Curiosamente, aliás, o primeiro golo nasce do lado estratégico e, claro, do talento dos jogadores“, rematou.
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Por fim, sobre a atual condição física de Tomás Araújo (saiu aos 57′ e pareceu condicionado) e o papel de Nicolás Otamendi na equipa, referiu: “Temos de dar continuidade à recuperação do Tomás. Não é nada de grave, mas temos de ter alguns cuidados. Otamendi é o capitão. Está num momento muito bom e é um exemplo. Com 37 anos, a forma como treina, se prepara e depois joga. Temos de nos agarrar a isso. Sentimos que estamos muito fortes, unidos”, concluiu.
