Renovação com o Benfica continua a ser incógnita
Nicolás Otamendi, capitão do Benfica, em entrevista, esta quarta-feira, afirmou querer continuar a jogar num nível elevado para poder representar a Argentina no Mundial 2026, que se realizará nos EUA, Canadá e México, motivo pelo qual rejeitou várias propostas financeiramente muito sedutoras, do Médio Oriente.
Em entrevista concedida à rádio argentina La Red, Nicolás Otamendi, assegurou ter rejeitado ofertas milionárias da Arábia Saudita, campeonato que encara como uma espécie de reforma antecipada. “Na minha cabeça, só penso em continuar a competir e não deixar de estar no radar da seleção argentina. Recebi ofertas da Arábia Saudita, mas descartei-as”, revelou El General.

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Ainda sobre este tema, Otamendi acrescentou: “Algumas pessoas querem que eu me reforme e eu continuo e continuo… Para mim, as vaias são como gasolina. Por isso, continuo a trabalhar.” Sobre o futuro, nomeadamente no que concerne o Benfica, o central apenas afirmou: “Agora estou focado no Mundial de Clubes e depois se verá.”
Otamendi quer a seleção
e bom nível é imperioso
Claramente, o objetivo de Otamendi é o Mundial de 2026, como próprio não esconde na entrevista desta quarta-feira: “Sou muito grato porque pude viver o melhor e o pior pela seleção da Argentina. Quero continuar na seleção. Sempre o disse, que competindo e mantendo um bom nível terei hipóteses de ir à seleção.”
O tema seleção foi, de resto, o mais abordado: “Ainda falta para o Mundial 2026, mas sempre disse que um dos meus objetivos era continuar a jogar, temporada após temporada. Agora falta esta e a seguinte, há que fazer as coisas bem, para poder ter hipóteses de estar no Mundial”.
Di María regressa a casa e o
golo especial ao Boca Juniors
Na mesma entrevista, Otamendi abordou o duelo com Boca Juniors, no qual assinou o empate do Benfica, e o motivo pelo qual foi tão especial: “Pude jogar contra o Boca Juniors. Sou adepto do River e festejei este golo da mesma forma como o que marquei ao Brasil.”
Quanto à decisão de Di María em regressar ao Rosario Central, o central das águias compreende bem a opção de Angelito: “Di María vai voltar à sua casa por mais anos que tenha estado na Europa. Foi muito jovem para a Europa, contudo conhece o futebol argentino. Vai competir e desfrutar.”

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Fica assim uma certa sensação de que Otamendi também talvez esteja a pensar no regresso à pátria e em concretizar o sonho de representar o River Plate, o clube do coração de El General, ele que saiu do Vélez Sarsfield para o FC Porto aos 22 anos, em 2010/11, por quatro milhões de euros.