Sem travões!
Artur Jorge não esquece a forma como saiu do SC Braga. O treinador, que levou o Botafogo à conquista da Taça Libertadores e está a um ponto de conquistar esta edição do Brasileirão, detalhou a forma como abandonou o clube do coração e não descarta prolongar o vínculo que o liga ao Fogão e que termina em dezembro de 2025.
“Não. Não, porque fui tratado de uma forma injusta. Fui lembrado quando ganhei este troféu, mas fui esquecido quando saí, depois de 20 anos ao serviço do clube, também depois de ganhar um troféu”, constatou, referindo-se à conquista da Taça da Liga.
“Ninguém vai apagar a minha história”, diz o treinador
“Não me esqueci e sei que muitos que gostam do Braga não esqueceram. Portanto, o Braga continua a ser o meu clube, eu não me esqueço do que lá vivi. Não há ninguém que vai apagar a história que deixei ficar no clube”, acrescentou o técnico em entrevista ao O JOGO.
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“Não era uma meta, foi uma oportunidade que surgiu. Em boa hora apareceu e aceitei. Foi uma oportunidade tremenda, que me fez crescer, evoluir e viver um futebol de paixão. Tenho contrato até dezembro de 2025. Vamos ver. A verdade é que temos todos objetivos, temos também valorização com resultados, há muitas possibilidades nesta altura em cima da mesa. Temos de aguardar”, explicou.
Maratona de jogos
Após uma temporada em que perdeu a possibilidade de conquistar o campeonato brasileiro, o Botafogo ressurgiu das cinzas. Venceu pela primeira vez a Taça Libertadores da América e está a apenas um ponto de conquistar o Brasileirão, algo que não festeja desde 1995.
O Botafogo vai conseguir ganhar o Brasileirão?
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“Nunca é fácil quando chegamos a uma realidade diferente. Falo do clube, do próprio país, e do nível de exigência que se tem. Vamos fazer 72 jogos esta época. E não estou a contar os que faltam da Intercontinental e Mundial de Clubes. É um desafio enorme. Quando os jogos não são no Rio de Janeiro, implicam que haja várias horas de deslocação”, considerou.
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