Miguel Ángel Russo regressa ao Boca Juniors
Adversário do Benfica na estreia do Mundial de Clubes 2025, o Boca Juniors anunciou seu novo treinador. O emblema xeneize confirmou o regresso de Miguel Ángel Russo menos de duas semanas antes do início da prova da FIFA. As Águias defrontam os argentinos no dia 15 de junho.
“Volta um treinador que deu-nos a última Taça Libertadores e que é meu amigo. Desejo-lhe que disfrute muito e que seja feliz”, disse Juan Román Riquelme, presidente do Boca Juniors e destaque da equipa vencedora da principal competição sul-americana em 2007, então comandada por Russo.
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Aos 69 anos, Miguel Ángel Russo estreou-se como técnico em 1989, no Lanús. Esta é a terceira passagem do treinador pelo gigante de Buenos Aires. Ele havia comandado os azuis e amarelos em 2007 e entre 2020 e 2021. No clube xeneize, ele também venceu um campeonato e uma Taça da Liga Profissional.
Rival do Benfica no Mundial de Clubes
“Tem de ver o nível dos jogadores e o que buscaremos. Hoje há alguns que precisam melhorar, outros que necessitam de mais ajuda, entender o que é o Boca e como vamos jogar. É parte de todo o processo nestes 10-15 dias que tenho”, disse Russo em entrevista à Rádio Continental.
O técnico argentino admite que há pouco tempo de preparação antes da partida inaugural frente ao Benfica no Mundial de Clubes. No entanto, Russo acredita que o Boca Juniors vai aos Estados Unidos com ambição e chances de avançar além da fase de grupos.
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“Vou com a expectativa mais alta. Se estamos bem e entendemos a forma que devemos jogar, não nos desesperarmos e cada um entender qual é a sua função, é a chave que precisamos. Porque são bons jogadores. A ideia é organizá-los e levá-los a uma maneira de atuação como joga-se hoje.”
Riquelme apresenta Miguel Ángel Russo no Boca Juniors. Foto: Sebastián Rodeiro/Getty Images.
Palmarés invejável
Apesar do último título relevante ter sido em 2022, com a conquista da primeira divisão argentina, o palmarés do adversário do Benfica é dos maiores do mundo. O Boca Juniors conquistou seis edições da Taça Libertadores da América. É o segundo maior vencedor da prova, com apenas um título a menos que o Independiente.
E o emblema xeneize ergueu o troféu do Mundial de Clubes (antiga Taça Intercontinental) em três ocasiões: 1977, 2000 e 2003, frente a Borussia Monchengladbach (5-2 no agregado), Real Madrid (2-1) e AC Milan (nos penáltis, após 1-1 nos 90 minutos), respetivamente.
