Bayern preocupado com o Benfica para o Mundial de Clubes?
Bayern de Munique e Benfica vão defrontar-se no Mundial de Clubes no confronto mais aguardado do Grupo C. O encontro será uma reedição do duelo em Alemanha na Champions League. O CEO do clube bávaro, Jan-Christian Dreesen, não aprovou o desempenho dos alemães diante dos encarnados.
“É um grupo que vamos tomar muito a sério. Qualquer pessoa que olhe para o Boca Juniors pode ver que está a fazer um excelente trabalho na Argentina, com títulos de campeão nos últimos anos. Não os podemos tomar de ânimo leve”, iniciou o mandatário, em declarações ao site do clube alemão.

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“O Auckland City é, sem dúvida, o outsider, não temos de ter rodeios nisso. E o Benfica? Bom, não me pareceu nada convincente a forma como lhes ganhámos na Liga dos Campeões. Apenas dois clubes passam neste grupo e, por isso, será um grupo muito sério”, analisou Dreesen.
Na ocasião, o Bayern levou a melhor sobre o Benfica na Allianz Arena por 1-0, graças a um golo de Musiala na fase regular da prova milionária, em novembro do ano passado. A partida causou muitos questionamentos a Bruno Lage devido à postura muito defensiva das águias. No Mundial de Clubes, os dois clubes vão encontrar-se em Charlotte (Estados Unidos) a 24 de junho.
Razões financeiras?
Para Dressen, o Bayern de Munique não estará disputando o Mundial de Clubes apenas por razões financeiras. O CEO dos bávaros enaltece a questão competitiva, uma vez que há várias equipas da Europa e da América do Sul.
“É um desafio desportivo para nós. Se a única razão fosse económica, não iríamos. O objetivo desportivo deve e tem de ser o mais importante. Mas, claro, o Mundial de Clubes também é atrativo desde o ponto de vista económico. E, naturalmente, torna-se mais atrativo quanto mais longe chegarmos”, afirmou ele.

Bayern de Munique x Benfica na Allianz Arena, em novembro. Foto: Getty Images
Inclusive, o CEO do Bayern indicou que o clube poderá buscar novas contratações a curto prazo para reforçar o plantel tendo em vista o Mundial de Clubes. Ele confirmou que a equipa estará “completa” em Estados Unidos.

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“Vamos levar todo o plantel e, se necessário, podemos utilizar a janela de transferências adicional para levar jogadores cedidos para o Mundial de Clubes. Também há a possibilidade de ampliar os contratos a curto prazo durante o torneio. Mas ainda não definimos nem discutimos essa questão”, completou Dressen.