Auckland City trava Boca Juniors e faz história
O Auckland City, única equipa não-profissional presente no Mundial de Clubes, travou o Boca Juniors no jogo que fechou a terceira e última jornada no Grupo C, com uma igualdade a 1-1. Um resultado que afastava os argentinos, mesmo que o Benfica tivesse perdido com o Bayern – algo que, contudo, não aconteceu.
No final da partida, tanto Edinson Cavani, avançado uruguaio, como Miguel Ángel Russo, treinador dos argentinos, prestaram declarações e falaram sobre este surpreendente empate entre ambos os conjuntos.
“É uma pena que tenhamos ficado fora, mas há que seguir. Sabíamos que ia ser difícil. Demonstrámos que competimos até ao último momento com as nossas armas. É difícil enfrentar uma equipa em que todos se metem dentro da área. Tínhamos de ganhar, é uma pena“, começou assim por referir Cavani, em declarações à DAZN.
“É o que mais nos irrita”
Questionado sobre a importância do embate frente às águias para as contas do grupo, o avançado destacou o estado de espírito do emblema argentino face ao negativo resultado: “O jogo contra o Benfica? Sabemos que é passado, mas é o que mais nos irrita. Esses pontos jogaram contra nós, mas que tudo sirva para aprender e continuar a crescer como grupo“, desejou.
Por fim, Cavani deixou ainda uma mensagem aos adeptos do Boca Juniors, após a desilusão contra o Auckland City: “Espero que nos continuem a apoiar, porque seguramente continuaremos a dar tudo o que temos para dar. Vamos tentar mudar as coisas para regressar às vitórias, que é o que mais desejamos”, concluiu.

Miguel Ángel Russo, técnico principal do Boca Juniors. Foto: Alex Grimm/Getty Images.
O que terá dito o treinador do conjunto argentino?
Por outro lado, o treinador do Boca Juniors disse que o empate com a equipa da Nova Zelândia ocorreu porque os seus jogadores já sabiam que estavam eliminados do Mundial.
“Ficamos dececionados porque, quando voltámos a jogar [após a interrupção do duelo, devido ao mau tempo], tudo já estava decidido“, disse Miguel Ángel Russo, igualmente à DAZN, sobre a incapacidade em vencer o adversário “quase amador”.

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“Até ao golo deles, o jogo era todo nosso. Durante o intervalo, soubemos do resultado do Bayern e do Benfica, e foi difícil para nós”, rematou o técnico argentino, que, aliás, mais tarde, admitiu que os jogadores abusaram dos cruzamentos.