Hat-trick de Musiala, ‘bis’ de Muller, Coman, Olise e um golo de Boey aniquilaram o frágil adversário
Já se esperava, com naturalidade, que o Bayern Munique, candidato histórico a ganhar qualquer competição em que participe, vencesse o modesto Auckland, clube amador da Nova Zelândia, no jogo inaugural do Grupo C, do qual faz parte o Benfica. Mas 10-0 não é só vitória nem goleada, é um atropelamento completo, em alta velocidade.
Os números falam por si e contam a história do jogo. Bayern, Bayern e mais Bayern. Aos 21 minutos da partida disputada no TQL Stadium, em Cincinatti (Ohio), o marcador já registava uma goleada por 4-0, ameaçando que o pior ainda estava para chegar à equipa neozelandesa.
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E esse cenário confirmou-se por completo, neste jogo da 1.ª jornada do Grupo C, onde se encontra igualmente o Benfica, que amanhã medirá forças com o Boca Juniors, da Argentina, a partir das 23 horas em Portugal Continental.
Supremacia assustadora
do emblema da Baviera
Ora, até final da primeira parte, o Bayern Munique ainda fez mais dois golos e, na segunda parte, nem as substituições operadas pelo treinador Vincent Company retiraram poder de fogo aos bávaros, que marcaram mais quatro golos.
Fica assim para a história um 10-0, com golos dos alemães Jamal Musiala (67′, 73′ e 83′, de penálti) e Thomas Muller (45′ e 89′), bem como dos franceses Kingsley Coman (6′ e 21′), Michael Olise (19′ e 45’+3) e Sacha Boey (18′).
Benfica entre os extremos
da qualidade futebolística
Na perspetiva da equipa portuguesa que amanhã defronta o Boca Juniors, fica registado o óbvio: o Benfica terá pela frente uma missão muito difícil frente ao Bayern Munique, que defronta na 3.ª e última ronda, e outra, previsivelmente bem mais fácil, com o Auckland.
Se olharmos para as estatísticas deste duelo, o Bayern Munique rematou por 31 vezes, 17 das quais à baliza, enquanto o Auckland teve apenas um remate (por sinal, ao alvo) em toda a partida. O campeão alemão passou 72 por cento do tempo com a bola em sua posse contra os frágeis 28 por cento da formação neozelandesa.
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Em jeito de conclusão, pode dizer-se que este jogo foi um bom treino para os bávaros, que na 2.ª jornada defrontam o Boca Juniors, enquanto que para o Auckland, adversário do Benfica na 2.ª ronda, terá servido, certamente, de aprendizagem para o que é o futebol de elite, praticado ao mais elevadíssimo nível.
