“Se existe intensidade ou não…”
O treinador português Abel Ferreira levou o Palmeiras a nova decisão final do Campeonato Paulista. Com uma grande penalidade polémica, conquistada por Vitor Roque (que fez a estreia a titular) e convertida por Raphael Veiga, o verdão venceu o São Paulo por 1-0 nas meias-finais do Paulistão.
Mais um troféu para Abel no Palmeiras?
Mais um troféu para Abel no Palmeiras?
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Esta é assim a sexta vez consecutiva que o Palmeiras atinge a última fase desta prova. Aliás, são quatro troféus desde 2020 e apenas um revés, em 2021, contra precisamente o mais recente adversário (derrota por 2-0, no agregado). Em conferência de imprensa, Abel disse então “entender” a reclamação do rival sobre a arbitragem e elogiou a equipa de Luis Zubeldía.
“Eu entendo e não queria dar exemplos do passado, porque acho que não é justo. É um toque claro, obstrução clara com a perna do Arboleda. Mas se existe intensidade ou não, tem que falar com o árbitro, a decisão é dele“, começou por referir.
Os elogios de Abel Ferreira, após o Palmeiras x São Paulo
“Mas não quero falar disso e tenho de dar os parabéns ao São Paulo, que fez um grande jogo com Lucas, Luciano, Oscar, que correram o campo todo. Não criaram muito, mas deram muitos problemas”, salientou o técnico luso.
“O São Paulo fez um belíssimo jogo na primeira parte e criou dificuldades. Eu prefiro valorizar o empenho das duas equipas e ganhou quem teve mais volume”, analisou.
Mais um título para o treinador português?
O ex-defesa exaltou igualmente o apoio dos adeptos que foram ao Allianz Parque: “Quando os adeptos querem, ajuda. Eu senti a força deles. Precisamos muito dessa força, deu-nos uma energia extra para o sprint e mais um gás“, disse, então, o antigo jogador do Sporting.
O golo da vitória surgiu, pois, de uma grande penalidade conquistada por Vitor Roque, reforço mais caro da história do futebol brasileiro e que veio do Barcelona. Abel Ferreira explicou a sua aposta no avançado que chegou ao Palmeiras há cerca de uma semana: “Foi difícil colocá-lo a titular, porque o Flaco [López] estava bem, fez um golo no último jogo. Na minha opinião, este jogo pedia mais a mobilidade e o atacar a profundidade do Roque“, explicou.

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Com mais uma final no currículo, a 14ª, por sinal, o luso aumentou um recorde no verdão que já era seu: mais finais de um técnico na história do clube. Agora, poderá superar outros dos melhores treinadores da história do conjunto brasileiro: Osvaldo Brandão, que guiou a equipa à conquista de dez troféus. Abel possui exatamente o mesmo número e vai em busca do 11.º. Por fim, a decisão contra o Corinthians será em duas mãos e começará no próximo final de semana.