Alemanha 0 x 1 Espanha
Espanha qualificou-se para a final do Campeonato Europeu Feminino 2025 ao vencer a Alemanha por 0–1, pós-prolongamento. O golo decisivo chegou através de Aitana Bonmatí (a melhor jogadora do mundo) aos 113 minutos, fruto de um passe de Athenea del Castillo e de um erro da guarda-redes Ann-Katrin Berger. O conjunto espanhol defrontará, portanto, a Inglaterra na final de domingo (27), num reencontro da final do Mundial de 2023 – venceram as espanholas.
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No fim do jogo, a selecionadora espanhola, Montse Tomé, mostrou-se, pois, muito satisfeita depois de conseguir levar a seleção pela primeira vez na sua história até à final de um Europeu. Contudo, também reconheceu que o jogo foi bastante duro.
“Um jogo duríssimo e muito disputado na primeira parte. Essa é a sua essência. O que queríamos era que, nessas saídas, fôssemos a Espanha e que fôssemos uma equipa intensa. Fomos inteligentes a movimentar a bola. Tínhamos de levar muito a bola às extremas e jogar em profundidade. Era a única maneira, mas vejam…só no final do prolongamento é que conseguimos marcar”, explicou.
Montse Tomé e a Espanha fizeram o trabalho de casa
Ademais, a asturiana de 43 anos revelou, em declarações à TVE, que o golo da craque Aitana Bonmatí tinha sido ensaiado e que nada foi deixado à improvisação.
“Com o Carlos, o treinador de guarda-redes, vimos essas situações na área: quando havia um cruzamento ou um remate, ela dava um passo para o lado direito e desprotegia o poste curto. É a primeira vez que vencemos a Alemanha e estamos na final, por isso, estou muito contente. Agora é desfrutar deste esforço e continuar a acompanhar estas jogadoras“, salientou.

A Espanha fez história e está pela primeira vez na final do Europeu. Foto: Charlotte Wilson/Getty Images.
Mais explicações da selecionadora espanhola
Por fim, Montse Tomé explicou o que procurava ao lançar as avançadas Salma Paralluelo (jogadora do Barcelona) e Cristina Martín-Prieto (jogadora do Benfica) – a primeira entrou aos 68 minutos e a segunda aos 103 minutos.

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“Procurávamos ter mais profundidade. Sabíamos que nos iam deixar mais espaços. Através da Mariona e da Pina era difícil desequilibrar, pela força delas, mas pelo menos servia para atrair jogadoras e gerar opções por dentro. Com Salma, procurávamos ameaçar o corredor central. Com Martín, podíamos ter situações de chegada e finalização“, rematou.