EUA venceu Guatemala
e México bateu Honduras
A final da Gold Cup, troféu que distingue a melhor seleção da CONCACAF – América Central, Caribe e América do Norte – para a meia-noite da próxima segunda-feira e vai colocar frente a frente dois dos suspeitos do costume na prova, Estados Unidos da América e México.
Na madrugada desta quinta-feira realizaram-se as meias-finais da competição, com os Estados Unidos da América a entrarem primeiro em cena e a vencerem a Guatemala por 2-1. A seleção da casa – a Gold Cup 2025 decorre entre EUA e Canadá, mas esta fase decisiva já só acontece em solo norte-americano -, sob as ordens do argentino Mauricio Pochettino, venceu por 2-1.
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Os norte-americanos cedo arrumaram a partida disputada no Energizer Park, em St. Louis (Missouri) com um ‘bis’ de Diego Luna (4′ e 15′). A Guatemala reduziu já perto do final, aos 80′, golo da autoria de Olger Escobar, insuficiente, no entanto, para travar os anfitriões.
‘Faro’ de Raúl Jiménez ou
quem sabe, nunca esquece
Mais tarde, às 3h00 da madrugada em Portugal Continental, México e Honduras entraram em campo no Levi’s Stadium, em Santa Clara (Califórnia). Raúl Jiménez, ponta de lança de 34 anos que passou pelo Benfica e vai entrar na oitava época consecutiva na Premier League, marcou o único golo do jogo, logo no reinício da segunda parte, ao minuto 50.
Raúl Jiménez (109 internacionalizações), apontou o 41.º golo pela seleção azteca, e voltou a mostrar por que razão o técnico português Marco Silva não abdica dos seus serviços no Fulham.
Vantagem mexicana sobre
os norte-americanos
O México é, recorde-se, o campeão em título da CONCACAF Gold Cup e ainda a seleção com mais troféus, um total de nove, ou seja, caso consiga vencer os EUA, chegará a um importante marco, atingindo as dez Gold Cup no seu historial. Esta será a sétima final entre México e EUA, registando-se quatro vitórias mexicanas e duas norte-americanas.
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Curiosamente, desde a criação desta competição, em 1991, os Estados Unidos da América foram sempre anfitriões, por 12 vezes sozinhos e nas restantes quatro a formar parceria com outros países: este ano com o Canadá, tal como em 2023 e 2015, em 2019 com Jamaica e Costa Rica e por duas vezes (1993 e 2003) com os vizinhos a sul, o México, algo impensável nos dias de hoje após a construção do muro, no primeiro mandato presidencial de Donald Trump.
A final, entre México e Estados Unidos, vai decorrer na madrugada da próxima segunda-feira – apito inicial à meia-noite, horário de Portugal Continental – no NRG Stadium, em Houston, estado do Texas. Caso os aztecas ganhem, chegam às cinco vitórias na Gold Cup diretamente sobre os Estados Unidos e já em caso de resultado favorável aos anfitriões, estes aproximar-se-ão do México, reduzindo a diferença para apenas uma derrota.
