Ao lado de Bruno Lage na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Feyenoord esteve Fredrik Aursnes. O norueguês do Benfica falou sobre a partida frente à ex-equipa, que se disputa esta quarta-feira, no Estádio da Luz, a partir das 20h.
Tudo o que disse Fredrik Aursnes sobre o Benfica x Feyenoord
Importância do jogo
“Para mim é um jogo extremamente importante. Sei perfeitamente que o Feyenoord tem capacidade para fazer um bom jogo. Faltam-nos seis jogos e estamos completamente focados no encontro de amanhã.
Sentimo-nos bem. Os jogadores regressaram das seleções e estamos com um espírito muito bom antes do jogo”.
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Nova posição em campo
“Estou perfeitamente confortável na posição em que estou a jogar, é a posição que conheço melhor. Na época anterior, estava de mente aberta e pronto para jogar em qualquer posição.
Onde me pedem para jogar, é exatamente o que faço. Não foi um problema para mim. O treinador queria que eu jogasse numa certa posição e tentei sempre dar o meu melhor“.
Semelhanças entre o campeonato português e o neerlandês
“Existem semelhanças. Há três ou quatro equipas que têm mais orçamento do que as restantes. As ligas são muito parecidas, também a nível de qualidade. Na classificação geral, Portugal e Países Baixos continuam a lutar. Penso que são bastante semelhantes”.
Boas memórias do Feyenoord
Claro que tenho boas memórias do Feyenoord, sim. Gostei do campeonato, chegámos à final da Conference League, onde infelizmente não conseguimos um bom resultado. Foi uma boa experiência”.
Chegada de Bruno Lage
“Acho que estamos bem, creio que o treinador trouxe muita energia e entusiasmo. A maneira como estamos a jogar encaixa perfeitamente no plantel, nos jogadores que temos. Tem sido muito mais fácil entender o que pretende e é muito mais fácil fazer as coisas em campo”.
Parceria com Kökçü
“Sim, [conhecê-lo antes] ajuda um pouco. Já o conhecia do Feyenoord, sei que é um bom jogador e conheço os seus pontos fortes. Mas todos os nossos jogadores se conhecem bem. Quando os jogadores são bons, tudo se torna mais fácil. Toda a gente o compreende e se conhece”.
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Excesso de jogos
“Concordo, sim [com as queixas dos futebolistas]. Acho que o número é muito elevado e essa foi uma das razões pelas quais deixei de jogar pela minha seleção.
É um número elevadíssimo de jogos, temos pouco tempo para descansar, não só física mas mentalmente.
É importante estarmos com a família, com os amigos, há vida para além do futebol. Com tantas competições, por clube, por seleção, descansamos muito pouco. É algo que os jogadores sentem na pele e que precisa de ser falado”.
Evolução enquanto jogador
“Espero que sim [que os adeptos do Feyenoord notem diferenças no seu jogo]. Sinto que ganhei muita experiência a um alto nível. Quando cheguei ao Feyenoord, jogava na Noruega. Hoje em dia sou mais capaz, claro que as coisas melhoram com o tempo. Jogo com melhores jogadores, melhores adversários e espero ter evoluído”.