Nova Champions League
Greve em debate
O ex-extremo português Luís Figo entrou no debate sobre o aumento do número de jogos no calendário do futebol. A nova Champions League, com mais datas, recebeu duras críticas nesta semana de abertura.
O guarda-redes Alisson, do Liverpool, e o médio Rodri, do Manchester City, afirmaram que o espetáculo e os jogadores sofrem com tantas partidas, visto que o desgaste é maior. O internacional espanhol, por exemplo, disse que uma greve poderia acontecer a fim de que os atletas fossem ouvidos.
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Da mesma forma, o antigo jogador do Sporting e do Real Madrid comentou a situação: “Fui jogador, este é um tema sempre complicado. Creio que os futebolistas têm contratos com os clubes, é necessário ver qual é a melhor solução”, ponderou Luís Figo.
Mas Figo também fez um alerta aos atletas, que chegam a considerar entrar em greve: “É lógico que cada vez há mais partidas. É como uma bola de neve. Com mais jogos, os contratos também são maiores. Se reduzem o número de jogos, os contratos também serão reduzidos, imagino. É uma questão de equilíbrio”.
“Parvoíces”
O reformado internacional português, contudo, não teve muita paciência ao ser indagado sobre uma comparação entre Courtois, atual guarda-redes do Real Madrid, e Iker Casillas, ídolo histórico merengue: “Isso são parvoíces. Cada um teve seu tempo, seu valor, e ambos são importantes. Há que valorizar cada um sem seu momento”.
Figo também falou sobre o “problema” de Carlo Ancelotti, que conta com quatro jovens avançados de alta qualidade. Principalmente com as chegadas de Mbappé e Endrick, que somam-se a Vinícius Júnior e Rodrygo.
Em síntese, o ex-extremo afirmou: “É uma decisão do treinador. Grandes jogadores podem ajustar-se sempre numa equipa. Há que fazer sacríficios e aquilo que o treinador manda”.