Reações à estreia de Portugal no Europeu sub-21
A estreia de Portugal sub-21 no Europeu sub-21, a decorrer na Eslováquia, terminou com um empate sem golos ante a França, uma das favoritas a vencer o Grupo C e a prova. Um jogo que não coloca em causa os objetivos das duas equipas, porque terão Geórgia e Polónia no seu caminho. Em declarações na zona mista, Mateus Fernandes (do Southampton) e Flávio Nazinho (do Cercle Brugge), ex-jogadores do Sporting, comentaram sobre a partida.
Portugal vai ficar em que lugar do grupo?
Portugal vai ficar em que lugar do grupo?
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Mateus Fernandes sobre a eficácia: “Foi um grande jogo para jogadores, adeptos e treinadores. Acho que mostrámos a nossa qualidade, mas não conseguimos capitalizar as nossas ocasiões. Sabemos que, se não concretizarmos os nossos lances, a outra equipa pode marcar, tal como aconteceu na última jogada em que podíamos ter perdido o jogo. É este bocadinho que nos falta para o próximo nível.”
Próximo jogo contra a Polónia: Agora, é descansar, porque o próximo jogo [no sábado, dia 14] será muito importante e difícil. Aliás, o mais difícil é mantermos a consistência. Há que encará-lo como se fosse uma final. Esta seleção é muito boa em termos futebolísticos e humanos e sinto mesmo que podemos fazer coisas bonitas neste Europeu.
Palavras do médio Mateus Fernandes
Forma de jogar entre clube e seleção: “Joguei num contexto diferente do que tive esta época e mais atrás, o que facilita as minhas características. No geral, não fico satisfeito, porque queria ganhar. Falta-nos um pedacinho para passarmos para outro nível, que é marcar golos.”
Possível influência dos títulos recentes da seleção principal e de sub-17: “Alimenta-nos e é um combustível para nós, porque queremos estar nessas decisões e ser campeões. Cada um está aqui para dar o seu melhor por Portugal. Sinto mesmo que somos um grande grupo e, se repararem, toda a gente correu para trás e atacou neste partida.”

Mateus Fernandes jogou os 90 minutos. Foto: FPF.
O que terá dito o lateral Flávio Nazinho?
Flávio Nazinho assistiu do banco de suplentes às oportunidades falhadas na primeira parte: “Custou. Ainda saltámos umas quantas vezes. Era importante termos marcado, mas não fomos tão felizes nesse aspeto. Pagámos um bocado esse preço, porque a França também conseguiu criar algumas oportunidades.”
Hipóteses na prova: “Podíamos ter saído daqui com a vitória, mas, se continuarmos a demonstrar esta atitude, acho que conseguiremos chegar longe nesta competição. Isso significa o quê? Chegar o mais longe possível. Agora, é recuperar o melhor possível e ganhar à Polónia.”

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Entrada ao intervalo: “Fiz o que o ‘mister’ me pediu, que era manter o ritmo e ajudar os meus colegas. O mais importante é a equipa. Jogar a titular? Isso já não me cabe decidir. A decisão é do ‘mister’, mas claro que quero sempre estar para poder ajudar a equipa.”