Decisão acertada
A relação entre Pablo Aimar e Ángel Di María é especial. Foram colegas de equipa no Benfica e anos mais tarde reencontraram-se na seleção da Argentina quando Lionel Scaloni assumiu o mando da Albiceleste e escolheu o antigo médio para ser um dos seus adjuntos.
“Pouca gente sai no momento certo…”
No último verão, El Fideo despediu-se, aos 36 anos, da seleção campeão mundial na final da Copa América frente à Colômbia, algo que aconteceu no momento certo, relata Pablito.
“Foi espetacular o momento em que ele decide não sair, porque ganhámos a Copa América e ele fez uma excelente exibição na final. Pouca gente sai no momento certo. Foi uma saída perfeita”, realçou o ex-jogador durante uma sessão de formação de treinadores que decorreu em Rio Cuarto na Argentina.
Di María deveria continuar a representar a seleção da Argentina?
Di María deveria continuar a representar a seleção da Argentina?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Como vimos a decisão de Di María? De forma espetacular. Acho que foi o momento certo. Além de todas essas coisas vão dizer-se e que são reais, que vai sentir-se falta dele e que não há jogadores assim, tudo isso é real, mas acho que o fez no momento perfeito”, acrescentou Aimar, que ainda falou sobre a importância da saúde mental no desporto.
Papel da saúde mental…
“Os futebolistas são vistos como heróis e é bom que sejam referências para as crianças, porque são desportistas e é bom ter uma referência que faz algo que tenha a ver com a saúde, saúde mental e o que é fazer desporto. Mas além disso, são pessoas normais e isso é o que têm de mais valioso. Conheço-o há muito tempo”, observou.
Di María, atualmente no Benfica, tem 145 internacionalizações ao serviço da seleção das Pampas, marcou 31 golos e foi determinante nas conquistas das últimas duas edições da Copa América, do Mundial de 2022 e da Finalíssima diante da Itália. Pelos escalões mais jovens, venceu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 e do Mundial de sub-20 em 2007.