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O Benfica assegurou na noite desta quarta-feira (30) uma vaga na final four da Taça da Liga. Após o triunfo diante do Santa Clara por 3-0, o treinador das águias, Bruno Lage, comentou a exibição do conjunto que orienta.
“A equipa entrou bem no jogo, mas o Santa Clara fechou-se muito bem, não nos deu o espaço que pretendíamos. Mesmo assim, acho que temos uma ou outra situação na primeira parte em que podíamos ter feito golo”, referiu o técnico durante a flash interview da Sport TV.
“As alterações que fizemos ajudaram a resolver o assunto. Acho que a segunda parte é praticamente nossa, temos várias oportunidades. Objetivo cumprido, entre vários, com o mais importante a ser estar na final four”, apontou.
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Envolvido nos três golos da equipa, com um bis e uma assistência, Pavlidis calibrou a pontaria após um jejum.
“Pavlidis não era o pior ponta-de-lança do mundo…”
“Se andarmos de três em três dias a dizer ‘tira o A ou o B’, vamos andar sempre nisto. É fundamental os jogadores perceberem a forma de trabalhar e passarmos a confiança. O Pavlidis não era o pior ponta-de-lança do mundo e agora não é o melhor”, disparou.
No onze que deu o pontapé de saída ante os açorianos surgiram vários nomes que não têm sido titulares.
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“A jogar de três em três dias, com cinco substituições, toda a gente é importante. É assim que quero que se sintam. Temos de fazer esta gestão em função do rendimento, dos três dias e do desempenho de cada um”, sinalizou Lage.
Todos contam, diz Lage
“Renato, Arthur, o Beste no jogo anterior, enfim. Os jogadores vão tendo um rendimento e um desempenho, quer nos jogos, nas pequenas oportunidades, quer em treino, e nós temos de começar a abrir o leque. Não fizemos a pré-época com eles, estamos a fazer jogos consecutivos, e o que pretendemos é que haja uma consistência. E é assim que vai surgindo, em função do que vão dando em cada momento”, explicou.
O técnico encarnado ficou feliz com a presença na fase final da prova. “É muito importante, neste momento todos os jogos têm de ser encarados como uma final. Hoje tivemos uma, dentro de três dias temos outra. Essa tem de ser a nossa mentalidade. Para já, este era o nosso objetivo. Este vai ser o primeiro título a ser disputado depois da Supertaça e queremos vencer”, vincou.
A terminar, o lance que abriu o placard na Luz e que foi protagonizado pelo génio de Di María.
“Quando se treina uma equipa como o Benfica, temos de estar satisfeitos com o talento que temos. Tanto pode ser o Di María, que já passou dos 30, como do Schjelderup, do Otamendi. O mais importante é o coletivo, o importante é todos sentirem a confiança da nossa parte. Vamos fazendo onze em função disso”.
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A alegria de Pavlidis
Por sua vez, Pavlidis era o rosto da felicidade. “Começámos por ter algumas dificuldades no início do jogo, mas no final conseguimos a vitória, demos tudo e é importante para nós ganhar esta partida e ir para a final four”, afirmou o dianteiro helénico.
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“O mais importante é que a equipa vença e, depois, claro, se queremos continuar na equipa, temos de render. Acho que tento sempre fazer o meu melhor para estar a um bom nível e quero ajudar a equipa. Claro que os golos e assistências fazem parte do jogo e, se fizermos isso, sentimo-nos melhores. Porque, no fim de contas, o que interessa é ajudar a equipa e não pensar em ti mesmo”, sustentou.
Quer ganhar a Taça da Liga
“É uma competição nova para mim. Quero vencê-la e claro que temos de ganhar todos os jogos aqui num clube tão grande. Apenas pensamos em vencer aqui”, acrescentou.
Na antevisão a este jogo, Bruno Lage tinha elogiado as exibições do camisola 14.
“É sempre positivo receber elogios do treinador. Dou sempre o meu melhor, quero ajudar a equipa e só penso nisso. Se o treinador vê isso em mim e confia em mim, claro que é positivo. Ele confia em todos os jogadores do plantel e isso é o mais importante”, concluiu.
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Com os dois golos desta noite, Pavlidis atingiu a fasquia dos quatro remates certeiros em 13 jogos oficiais, acumulando ainda duas assistências.
