Women's Champions League

Arsenal contraria favoritismo das bicampeãs do Barcelona e conquista a Women’s Champions League em Alvalade

Um golo na segunda parte bastou para vencer umas bicampeãs com muita bola, mas poucas ideias

Stina Blackstenius faz o golo que deu o título da Women's Champions League para o Arsenal. Foto: David Ramos/Getty Images
© Getty ImagesStina Blackstenius faz o golo que deu o título da Women's Champions League para o Arsenal. Foto: David Ramos/Getty Images

Arsenal donas da Women’s Champions League

O Arsenal é campeão europeu feminino, ao bater o Barcelona na final da Women’s Champions League, realizada no Estádio José Alvalade, em Lisboa. As inglesas contrariaram o grande favoritismo da equipa de Kika Nazareth (não jogou, lesionada), com um golo solitário.

Desde o início que o Barcelona tentou dominar o jogo, com o seu futebol rendilhado e de posse. As inglesas respondiam com muita luta, abnegação e um futebol mais direto. Apesar de as espanholas terem muito mais bola, o perigo ia-se repartindo.

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A sensação era de que o golo poderia surgir a qualquer momento numa das balizas, dada a vivacidade da partida e as oportunidades. O Arsenal até marcou antes do intervalo, num autogolo de Irene Paredes que acabou anulado por fora-de-jogo momentos antes.

Mais domínio catalão

O nulo ao intervalo permeava, acima de tudo, a grande personalidade e capacidade de luta das inglesas, contra uma qualidade individual das catalãs que, ao afunilarem muito jogo em combinações, acabavam por esbarrar na defesa contrária.

O segundo tempo trouxe mais do mesmo. O Barcelona sempre com mais posse, desta feita chegando mesmo aos 70 por centro, mas não havia ideias para causar grande pressão. E como quem não marca acaba por sofrer, o Arsenal fez isso mesmo.

A festa das jogadoras do Arsenal na final da Women's Champions League. Foto: David Ramos/Getty Images

A festa das jogadoras do Arsenal na final da Women’s Champions League. Foto: David Ramos/Getty Images

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Inglesas mais eficazes

Bethany Mead descobriu Stina Blackstenius na área com um grande passe e a jogadora sueca, sem grande marcação, rematou cruzado para o 1-0. A partir daqui, o Barcelona partiu para cima das inglesas, com pressão e muito “chuveirinho”, no desespero.

Essa estratégia servia perfeitamente às gunners, que estão habituadas a esse tipo de jogo e iam afastando o perigo com relativa facilidade. No contra-ataque iam criando algumas situações de perigo, mas faltou cabeça fria para “matar” o jogo.

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Ainda assim as espanholas não conseguiram reagir à desvantagem e perderam a possibilidade de revalidação o troféu que venceram nas duas últimas épocas. Este foi o segundo título europeu do Arsenal, após a conquista na já distante época de 2006/07.

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