Técnico não espera facilidades em Alvalade
O treinador do Manchester City, Pep Guardiola, fez esta segunda-feira a antevisão ao jogo de terça-feira com o Sporting, para a Champions League, rejeitando a ideia de que vá ser fácil repetir os 5-0 da última vez que os citizens visitaram Alvalade.
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“Não acredito nisso. Nunca penso antes do jogo que vamos ganhar 4 ou 5-0. É um jogo diferente, contexto diferente, momento diferente, o nosso momento com falta de alguns jogadores. É uma competição diferente. Perdemos um jogo, temos de voltar e ganhar de novo, estamos cedo em novembro, muitas coisas ainda vão acontecer”, disse.
Sobre o momento de forma do campeão inglês, Guardiola rejeitou dramas, apontando para o nível de dificuldade muito elevado da Premier League.
Guardiola comentou o momento de forma da sua equipa
“Perdemos um jogo na Premier League. Estamos dois pontos atrás do Liverpool, temos estado decentes na Champions, mesmo com o Inter jogámos muito bem. Percebo que as pessoas esperem que se ganhem 30 jogos por 5-0 sempre. Mas isto não acontece. É mais difícil, temos mais ausências. O Oscar Bobb não está disponível, o Jack Grealish tem algunds problemas, Rodri não está até ao fim da época. Temos de aceitar que teremos dificuldades. Será ainda mais difícil do que épocas anteriores. Não estamos na situação de estar tudo na mesma linha, há altos e baixos, depende de razões pessoais, lesões, ganhámos muito, seis Premier Leagues em sete anos, mas a situação mudou. A classe média na Premier League subiu de forma inacreditável. Os últimos anos com Newcastle, Tottenham, agora vês Fulham, Brentford, Bournemouth. As equipas são muito fortes e é tudo mais difícil e temos de aceitar. É o desafio. Veremos como chegaremos ao último mês, quanto a hipóteses de lutar pelo título. Estamos lá e estou feliz. Bournemouth mereceu ganhar? Sim, sem dúvida. Foram melhor equipa, isso não significa que sejamos fracos ou que não vamos ser campeões. Temos é de melhorar”, referiu.
Guardiola comentou ainda a escolha de Hugo Viana para diretor desportivo do Manchester City, deixando elogios para o seu trabalho no Sporting, bem como o de Rúben Amorim.
“Txiki Begiristain foi questionado por possíveis substitutos e Hugo foi primeira opção, havia outras, mas foi decisão do clube, tive influência zero porque não conheço diretores desportivos. Ele leva muito tempo com Rúben Amorim, nota-se padrões, forma de jogar, alegria. Não há nada melhor que um treinador do que ter uma equipa que está convencida daquilo que o treinador quer que faça. Se não, não tinham destruído o binómio de FC Porto e Benfica de tantos anos. Quando isso acontece é porque fazes as coisas muito bem. Tanto em Portugal como na Europa”, concluiu.