Braga segura Roger Fernandes
O Braga viveu as últimas horas do mercado de forma particularmente intensa. Roger Fernandes, extremo de 19 anos, estava a despertar forte interesse de clubes ingleses como o Chelsea e o Nottingham Forest. Entretanto, os sauditas do Al-Ittihad também entraram na corrida.
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Contudo, o internacional jovem português vai mesmo permanecer em Braga. A administração liderada por António Salvador não se mostrou convencida pelas propostas apresentadas, segundo o jornal Record. Assim, também Gabriel Silva, extremo do Santa Clara que poderia ser alternativa a Roger, continuará no seu clube.
António Salvador aponta para a cláusula de rescisão
De acordo com Fabrizio Romano, o emblema da Arábia Saudita, que já tinha tentado contratar Rodrigo Mora, avançou com uma proposta de 30 milhões de euros pelo extremo bracarense. O Record acrescenta que o interesse dos clubes ingleses poderia resultar num pacote global de 40 milhões, mas nenhuma das propostas agradou à administração liderada por António Salvador.
Assim, a SAD bracarense apenas admite negociar de Roger por um valor próximo dos 40 milhões de euros da cláusula de rescisão, o que não se verificou em nenhuma proposta até agora. Ainda assim, segundo o jornal português, “a porta de saída de Roger não fica selada, tendo em conta que o mercado árabe vai permanecer aberto mais alguns dias”.
Paralelamente, surgiu a hipótese da contratação de Gabriel Silva, do Santa Clara, por cerca de 5 milhões de euros, como potencial substituto de Roger. Contudo, com a permanência do extremo em Braga, a operação acabou por não avançar.
Ismael Gharbi emprestado ao Augsburgo
Quem concretizou mesmo a saída do Braga foi Ismael Gharbi, já apresentado no Augsburgo, da Bundesliga. O clube alemão paga então uma taxa de 250 mil euros pelo empréstimo, que inclui uma cláusula de compra obrigatória de cinco milhões de euros mediante objetivos individuais, além de mais um milhão por metas coletivas.
No entanto, a verba de um eventual negócio não reverte na totalidade para o Braga. Isto porque Gharbi chegou a custo zero oriundo do PSG, mas num regime de partilha de passe. Assim, os franceses encaixam metade do valor de um eventual acordo. Só no caso de o jogador passar em definitivo para o Augsburgo é que os Guerreiros do Minho poderão garantir uma mais-valia.
