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Daniel Maldini: 3ª geração da família quer "mostrar-se" a Itália

Conhece as histórias de outras famílias com longos legados nas suas seleções

Daniel é o terceiro Maldini na seleção italiana. Foto: Imago
© IMAGO/NurPhotoDaniel é o terceiro Maldini na seleção italiana. Foto: Imago

O longo legado dos Maldini ao serviço de Itália vai ter continuidade em Daniel. O jogador do Monza foi convocado pela primeira vez para a seleção e é a terceira geração da família a ser chamada à Squadra Azurra.

Cesare, Paolo, agora Daniel

O primeiro Maldini a atuar pela seleção italiana foi Cesare. O central, verdadeiro ídolo do Milan, representou Itália no Mundial de 1962 e foi também selecionador nacional. O filho Paolo elevou a sua história e é um dos jogadores mais importantes do clube rossonero, onde fez mais de 900 jogos. Central como Cesare, tem 126 internacionalizações, e esteve presente em quatro Mundiais.

Já Daniel Maldini, que se estreou como profissional em 2020, precisou de mais tempo, e de distância da “casa-mãe”, para provar o seu valor. Deixou Milão à procura de uma oportunidade e no Monza tem estado em elevadíssimo nível, merecendo agora a confiança de Luciano Spalletti.

O médio mostrou-se orgulhoso e diz-se confiante na estreia. “Fiquei muito feliz por ver as fotografias do meu pai e do meu avô no centro do estádio, a minha família sempre me apoiou, mas estou cá para me mostrar ao selecionador. Sinto-me em boa forma e espero dar o meu contributo à equipa”.

Itália recebe esta quinta-feira (10) a Bélgica e, quatro dias depois, a seleção de Israel, em jogos a contar para a UEFA Nations League.

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Outras famílias de craques

A família Maldini não é a única a ter na sua árvore genealógica três ramificações de bola no pé.

Em Espanha, avô, filho e neto têm o mesmo nome: Marcos Alonso. “Marquitos” foi cinco vezes vencedor da Champions League pelo Real Madrid e representou a seleção espanhola em jogos amigáveis. O filho jogou nos rivais do pai, Atlético de Madrid e Barcelona, e representou a La Roja num Europeu e nos Jogos Olímpicos. A terceira geração começou no Real Madrid e passou por Barcelona e Chelsea, representando Espanha apenas em partidas não oficiais. 

Na Bulgária, a família Mihaylov é sinónimo de guarda-redes. Biser foi convocado para os jogos de qualificação para os Mundiais do México e da Alemanha, nos anos 70. Já Borislav tem mais de 100 jogos pela seleção e disputou os Mundiais de 1986, 1994 e 1998. Nikolay foi suplente do Liverpool e titular pela Bulgária numa fase onde a seleção não conseguiu qualquer apuramento para um grande torneio.

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A história da família Weiss confunde-se com a do terreno geopolítico europeu. Os três – chamavam-se todos Vladimir – jogaram por diferentes seleções. O primeiro dos Weiss nasceu em Vrútky, na época território da Checoslováquia. O filho também foi internacional pelo país, e, depois, com o colapso da União Soviética, um dos primeiros a vestir a camisola da Eslováquia, seleção que “Weiss III” representou em dois Europeus e um Mundial.

No México, o cruzar de duas famílias deu origem ao nascimento de um dos maiores nomes do seu futebol: Chicharito Hernández, neto de Tomás González, avançado que representou a seleção no Mundial de 1954 e que “concedeu” a mão da sua filha a Javier Hernández, convocado para o Mundial de 1986. Com o nome do pai e a veia goleadora do avô, “Chicharito”, que passou por Manchester United e Real Madrid, tem 190 jogos e 52 golos pelo México.

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