Dayot Upamecano mostrou-se esta terça-feira (12) contra o apertado calendário a que estão sujeitos os futebolistas e desafiou os companheiros a avançar para a paralisação.
“Na minha opinião, há jogos a mais”
O defesa gaulês, que falou aos jornalistas na antecâmara do encontro que opõe França a Israel, respondeu de forma clara a uma questão sobre o apertado calendário de jogos.
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Sem papas na língua, Dayot Upamecano concordou com a necessidade de os jogadores de futebol se unirem num protesto comum. “Por que não avançarmos para uma greve? Já o disse antes: há demasiados jogos. É um assunto que precisamos de discutir entre nós. Na minha opinião, há jogos a mais e espero que compreendam isso um dia”, atirou, mostrando-se contra a FIFA.
Protestos comuns
O jogador do Bayern de Munique não é o primeiro e não será o último jogador a manifestar-se contra o elevado número de jogos. Do mesmo modo, ainda antes do arranque do novo modelo da Champions League já Rodri tinha ‘ameaçado’ avançar para greve.
“Se continuar assim, não teremos outra escolha“, disse o espanhol, que dias depois sofreu uma rotura no ligamento cruzado do joelho direito. Entretanto distinguido como melhor jogador do mundo, o médio encabeça uma invulgarmente extensa lista de jogadores afastados da competição.
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Além de Rodri, por exemplo Ter Stegen, guarda-redes do Barcelona, os defesas Éder Militão e Dani Carvajal, do Real Madrid, e o brasileiro Bremer, que alinha pela Juventus, são vítimas recentes de um flagelo cada vez maior no futebol.
De tal forma que os portugueses não lhe escaparam: Nuno Santos, Thierry Correia e Tiago Santos estão igualmente a contas com graves lesões no joelho.