George Baldock, do Panathinaikos, foi encontrado morto em casa na noite da última quarta-feira (9). A tragédia está a chocar o futebol grego.
Aniversário da filha
Pouco se conhece ainda sobre os contornos da morte do internacional helénico. Apenas que se terá afogado na piscina de sua casa, onde também, segundo relatos da imprensa internacional, foi encontrada uma garrafa de uma bebida alcóolica – que não se sabe quando terá sido consumida.
Os jornais gregos apontam para a ausência de ferimentos, levantando a possibilidade de morte súbita, mas as autoridades estão ainda a investigar o caso.
As mesmas fontes garantem que, quando foi encontrado, a companheira do lateral – que vive em Inglaterra – estava já há horas a tentar entrar em contacto com Baldock, sendo o seu silêncio motivo de alerta. No dia, celebrava-se o aniversário da filha do jogador.
Preocupada, a mulher entrou em contacto com o senhorio de Baldock, que se dirigiu à habitação e encontrou o jogador já sem vida, no fundo da piscina. O internacional encontrava-se em Atenas por não ter sido chamado à seleção grega para o duplo confronto com a Inglaterra e a Irlanda.
Uma carreira ascendente
Baldock nasceu em Inglaterra, neto de uma grega, e deu os primeiros passos na carreira no MK Dons. Mais recentemente, tinha representado o Sheffield United, e, no mercado de verão, deu o salto para a Grécia das suas origens, onde vestia as cores do Panathinaikos. Era colega de Andraž Šporar, ex-Sporting.
O grego disputou o último jogo da sua carreira três dias antes de morrer: foi titular na recepção ao Olympiacos (0-0) e substituído aos 75′.
O Panathinaikos alterou entretanto a foto de perfil nas redes sociais oficiais do clube, com o trevo verde, símbolo do clube, a aparecer tingido a negro. Numa curta publicação, confirmou ainda a partida de Baldock:
“Estamos chocados, estamos chocados com a perda do nosso George. A família do Panathinaikos chora a sua perda inesperada. Estamos com a família e parentes de George Baldock”, pode ler-se.