De capitão a jogador livre
Ao fim de quase uma década de representação e depois de ter saído do Nápoles a custo zero, Mário Rui terminou a relação com o polémico empresário italiano e ex-agente do português, Mario Giuffredi.
Alguns dias após essa situação, o seu antigo agente veio assim a público esclarecer alguns assuntos que considerou terem sido “deturpados”. Dessa forma, acabou também por “arrasar” o internacional luso.
O lateral-esquerdo estava há meses em divergência com a estrutura liderada por Aurelio de Laurentiis e ainda nem tinha jogado, esta época. De capitão napolitano a excedentário do plantel, a vida do atleta deu algumas voltas.
For every yard run, for every tackle made, for every battle fought... Thank you, Mario Rui, for wearing the Napoli shirt with pride. 💙
“Foi o Mário Rui que decidiu que não queria ir”
Em declarações ao jornal Tutto Mercatto, Giuffredi deixou então várias críticas ao jogador. Primeiramente, o português alegou ter recebido apenas uma proposta do São Paulo, do Brasil, não a tendo aceitado por ser “um homem de família”.
Giuffredi comentou sobre tal: “Talvez ele se esqueça de que foi ele quem começou a falar do São Paulo. No clube brasileiro havia um diretor português que ligou para ele. Quando me disse que considerava a hipótese, segui em frente com a negociação e fechei-a em condições melhores do que as propostas. Foi o Mário Rui que decidiu que não queria ir. Ele não nos disse que, como homem de família, não seria correto aceitar”, começou por referir.
Mário Rui a tentar cortar uma bola com a camisola de Portugal. Foto: Getty Images.
“É melhor ele calar a boca”
“A proposta do São Paulo foi a única porque quando se trata de negociações. Se não houver aprovação do jogador para prosseguir com as negociações, é normal que não cheguem ofertas formais. Propus-lhe mais soluções: do Lille ao Galatasaray, ao Nice, ao Aris Salónica e ao Basaksehir. Sem a aprovação dele, as ofertas por escrito certamente não poderiam ter sido recebidas”, explicou.
O empresário garantiu igualmente o seguinte, ao longo da estadia do jogador de 33 anos em Itália: “Se Mário Rui passou sete anos em Nápoles deve agradecer ao meu trabalho. Todos os anos ele pedia para sair. Se ele não se lembrar, listarei publicamente tudo o que fiz por ele. É melhor ele calar a boca. Caso contrário, se eu contasse tudo o que fiz por ele, ficaria mal por falar de hora em hora“, acusou, desta forma, o italiano.
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Relembramos que o defesa natural de Sines jogou pelos napolitanos desde 2017, depois de ter representado Roma, Empoli, Spezzia, Gubbio, Parma e Fátima, já após ter saído do Benfica sem se estrear pela equipa principal.