Benfica x Porto!
O Benfica levou a melhor no clássico número 181 contra o FC Porto com um resultado volumoso. A goleada do último domingo (10) deixou as águias com as asas revigoradas e os dragões sem chama.
À passagem da jornada 11 da Liga Portugal, a formação orientada por Bruno Lage, que ainda tem um jogo em atraso, passou a somar 25 pontos, já os comandados de Vítor Bruno permanecem com 27 pontos.
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O peso do clássico na Luz
“Considerando a forma como o jogo se desenrolou, a clara superioridade do Benfica e o avolumar do resultado, é uma noite para ter impacto nas duas equipas. O Benfica fica a depender só de si, recupera algum ânimo após o desaparecimento competitivo que o próprio treinador promoveu em Munique”, começa por destacar Filipe Coelho, em declarações ao Somos Fanáticos Portugal.
“E valida diversos aspetos na forma de jogar, como a pressão orientada e definida de forma eficaz, o papel de Aursnes no miolo, Aktürkoglu com importância em diversos momentos e Tomás Araújo categórico”, acrescenta o comentador da DAZN e da Rádio Observador.
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Se os encarnados voltam a recuperar argumentos após o teste chumbado na Baviera, os azuis e brancos voltam a claudicar num jogo de máxima exigência.
Voo real das águias
“O jogo da Luz também marca a incapacidade para responder por parte de Vítor Bruno. A exibição do FC Porto nunca deixou de ser frágil e não houve intervenção do banco que pudesse ajudar a dar a volta ao cenário”, aponta o especialista.
“Os dragões nunca demonstraram como se queriam afirmar na Luz e o lado estratégico que tantas vezes foi importante nestes jogos nos últimos anos não apareceu de forma alguma”, considerou.
O Benfica foi um justo vencedor do clássico?
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No último domingo (10), vários jogadores estiveram em foco.
“Há vários nomes do lado do Benfica: Carreras, Florentino, Aursnes, Aktürkoglu. Mas as figuras mais brilhantes da noite ainda foram Tomás Araújo e Di María. O central esteve em dois dos golos, fornecendo jogo com categoria e mostrando enorme confiança técnica. Atrás, esteve quase sempre seguro”.
“Di María foi o mais virtuoso, criou desequilíbrios pela direita, fez o 2-1 com frieza, o golo mais importante do jogo, e fechou o resultado”, recordou Filipe Coelho.
Dragão frágil e sem chama
Se do lado benfiquista foram diversas as unidades que brilharam, nos da Invicta foi o oposto.
“Cabe referir Alan Varela como o exemplo máximo do desnorte e da inoperância portista. Talvez o jogo mais errático desde que o argentino chegou ao Dragão, sendo incapaz de fazer com que a equipa serenasse e tivesse alguma rota para atacar. Cometeu erros em catadupa e de forma anormal”, além do argentino, no meio da hecatombe, uma peça acabou por ter uma noite menos má.
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“O destaque menos negativo passa por Tiago Djaló, sobretudo no primeiro tempo. Deu alguma capacidade de saída aos dragões, tomou boas decisões em condução e tentou envolver pela esquerda. Ainda segurou a equipa em certos momentos mais apertados, embora tenha caído de nível na segunda parte”, afirmou.
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Com o Sporting isolado na liderança da Liga Portugal com um pleno de vitórias em 11 jornadas, as emoções da prova regressam dentro de duas semanas. O Benfica vai visitar o reduto do Arouca (1 de dezembro) e o FC Porto acolherá o Casa Pia no dia seguinte.