Rui Borges foca-se no Sporting e foge a polémicas
O treinador do Sporting, Rui Borges, foi distinguido como treinador do ano pela Associação dos Jornalistas de Desportos (CNID). Na cerimónia de entrega do prémio, a pergunta inevitável surgiu. Naturalmente, os jornalistas questionaram sobre a polémica em torno de Matheus Reis, na final da Taça de Portugal.
O técnico, contudo, aliás, como tem acontecido com jogadores e responsáveis do emblema leonino, fintou a questão. “Estamos a falar de outros assuntos. O que eu tenho, sobretudo, é um orgulho em treinar todos os meus jogadores“, atirou, desviando-se do tema.

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“Não me vou desgastar com isso e falar nesses assuntos. Acima de tudo porque isso desvaloriza tudo o que de positivo foi feito na época”, referiu, voltando a elogiar os seus pupilos. “Este grupo todo tem de ser reconhecido pelo que fez, pelas dificuldades e pela grande época que conseguiu.”
Confiança, com ou sem Gyokeres
Após o sucesso da temporada, correm notícias insistentes que apontam a grande figura da equipa, Viktor Gyokeres, como estando muito perto da saída. Arsenal e Juventus aparentam ser as equipas em melhor posição, mas esse facto parece não tirar o sono a Rui Borges.
O treinador referiu, sem perder a confiança nos seus jogadores. “Acredito que vou ter uma grande equipa para liderar e voltar a lutar por títulos”, adiantou, ressalvando que, agora, é tempo de descansar, apesar de confessar que é impossível desligar totalmente do futebol.

Matheus Reis foi um dos temas das perguntas a Rui Borges. Foto: Gualter Fatia/Getty Images
Uma época desgastante
“Desligar 100 por cento do futebol é impossível“, confessou, mesmo nas férias. “Ainda assim vou tentar desligar o mais possível e aproveitar. A época foi muito desgastante a nível mental. Por isso, agora há que aproveitar, pois vem aí uma temporada ainda mais difícil.”
Dificuldades, sim, mas o treinador não se mostra receoso e encara o que aí vem com a mesma ambição. “Vai ser mais difícil por tudo aquilo que conquistámos nesta. Se tudo correr bem vai ser mais uma grande temporada. Vamos fazer muito por isso.”

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Quanto ao prémio CNID, afirmou: “O meu maior troféu é ser reconhecido como uma boa pessoa“, sublinhou. “É o reconhecimento de uma equipa técnica que acreditou no passado que conseguiria chegar ao mais alto nível. Sempre dentro dos nossos princípios.”