Rui Borges fala em mérito do grupo
O treinador do Sporting, Rui Borges, mostrou-se um homem bem mais emotivo do que o habitual, na hora da consagração como treinador campeão nacional. O técnico realçou, acima de tudo, a forma como ele e a sua equipa técnica subiram a pulso até chegarem à conquista do título da Liga Portugal.
“É indescritível! Este é o culminar de um grande trabalho, do grupo do staff, e de um sonho“, atirou Rui Borges. “Foi preciso muita crença e foi isso que o grupo de trabalho fez, manteve-se unido, coeso e acreditou sempre. E desta forma, só poderia acabar assim“, defendeu.

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E prosseguiu: “Algumas coisas foram colocadas em causa ao longo da temporada, mas com uma equipa assim, que acreditou sempre, o desfecho só poderia ser esse. Queria deixar um abraço ao Rúben Amorim e ao João Pereira, que fizeram parte deste percurso”, lembrou.
“Não estudei…”
A emoção de Rui Borges assentava também na forma como ele e a sua equipa técnica chegaram a este patamar do futebol português. Natural de Mirandela, o técnico, falou do seu passado e de como ele valoriza esta conquista. “Não fui um grande jogador, nunca estudei.”
E concretizou, logo a seguir: “Chegámos aqui pelo trabalho e resiliência. Pela minha competência e da minha equipa técnica, que era completamente desconhecida”, frisou. “As oportunidades que nos deram aconteceram pelo nosso trabalho.”

Rui Borges subiu a pulso até ao banco do Sporting. Foto: Carlos Rodrigues/Getty Images
Um rapaz de Mirandela
Agora é hora de festa para o Sporting, jogadores e equipa técnica (e não só). Contudo, o treinador lembrou que a época ainda não acabou. “Agora é hora de levantar a cabeça e seguir em frente. Há mais um troféu a conquistar“, referindo-se à final da Taça de Portugal ante o Benfica.
Um dos momentos que mais emocionaram Rui Borges foi a referência à sua terra, Mirandela, onde “há pessoas de clubes diferentes a torcer por alguém que é da terra. Para mim esse é o maior troféu que posso ter”, explicou. “Sou apenas o Rui Borges, um rapaz de Mirandela.”

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