Triunfo suado em Alvalade!
O Sporting venceu o Boavista por 3-2, voltou aos êxitos e colocou, neste sábado (14) um ponto final na sangria de quatro derrotas seguidas em todas as provas. A partida da Liga Portugal marcou o regresso dos leões aos triunfos – o primeiro no campeonato na era João Pereira – mesmo sem deslumbrar, já os axadrezados somaram a terceira jornada consecutiva na prova sem triunfos.
Leão voraz entrou com tudo
O novo mister prometeu que os campeões nacionais iriam estar à altura das exigências e os jogadores parecem ter incorporado a mensagem. O leão entrou a todo o vapor em cena, foi agressivo, acercou-se da área contrária e foi acumulando várias situações de perigo. O golo parecia ser uma questão de tempo e foi isso que Viktor Gyökeres fez aos 23 minutos.
O sueco aproveitou um erro crasso de Pedro Gomes, fintou César e assinou o 18.º tento na prova, o primeiro de bola corrida desde que Ruben Amorim saiu. Os verdes e brancos precisaram de nove remates para derrubar a barreira boavisteira.
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Os anfitriões mantiveram a tração, recuperavam rapidamente a bola, não deixavam o opositor respirar e o 2-0 parecia estar no horizonte, mas o futebol é traiçoeiro. Os visitantes pouco fizeram, mas foram letais quando chegaram à baliza de Franco Israel e fizeram o empate na primeira investida que fizeram com pés e cabeça: Agra centrou e Boženík fez o primeiro golo na Liga.
Enxurrada de golos numa segunda parte emocionante
No reatamento, o Sporting repetiu o que tinha feito na parte inicial, foi mais acutilante e precisou de três minutos para voltar a assumir a dianteira do placard: Maxi Araújo assistiu e Trincão atirou com precisão para o 2-1. A equipa da casa manteve a rotação, tentou desferir o golpe fatal, mas as panteras aguentaram e em mais um contragolpe bem desenhado viram Bruno Onyemaechi fuzilar Franco Israel para o 2-2… novamente contra a corrente.
O Sporting CP foi um justo vencedor?
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Francisco Trincão, o domador de panteras atrevidas
Mas quem tem Gyökeres e Trincão tem muita coisa. A dupla inverteu os papéis, o sueco cavalgou, perfurou a área e o português, qual ponta de lança, recebeu a bola, rodou e atirou de forma certeira para o 3-2 que decretou o xeque-mate final.
O Boavista tentou, com as parcas armas que tem, voltar a empatar, teve algumas situações de relativo perigo e o mérito de nunca deixar os campeões nacionais – que estrearam o jovem Henrique Arreiol – confortáveis no encontro, mas não conseguiu travar o regresso leonino às vitórias.