Mourinho recebe €10 milhões por época, cinco vezes mais do que Spalletti auferia
Nomes de antigos campeões por Itália, treinadores jovens, mas com forte ligação à Seleção ‘azzurra’, têm sido apontados por estes dias, nomeadamente Gennaro Gattuso, que poderá fazer-se acompanhar de um antigos internacionais como Zambrotta e Barzagli. Fabio Cannavaro e Daniele de Rossi foram também já referidos como possibilidades.
Porém, a Gazzetta dello Sport avança, esta quinta-feira, com uma lista de nomes com muita maior experiência e provas dadas, a começar pelo técnico português José Mourinho, que orienta atualmente os turcos do Fenerbahçe.

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As outras hipóteses indicadas pelo periódico transalpino, atrás de José Mourinho, são o regresso de Roberto Mancini, o espanhol Rafa Benítez e ainda Domenico Tedesco, timoneiro da seleção belga, com larga experiência no futebol alemão depois de ter orientado o RB Leipzig e o Schalke 04.
Prestígio de José Mourinho permanece imaculado
Os trabalhos desenvolvidos por José Mourinho em clubes italianos, tanto no Inter de Milão, onde conquistou um histórico triplete (Campeonato, Taça de Itália e Champions League) como na Roma, com a vitória na UEFA Conference League mantêm-se bem vivos na memória dos responsáveis da Federação Italiana de Futebol, que gostariam de contratar o português.
Porém, a vontade dos dirigentes esbarra diretamente num fator incontornável, o financeiro. Enquanto Luciano Spalletti recebia dois milhões de euros ao ano no comando da Seleção Italiana, José Mourinho, no Fenerbahçe, recebe cinco vezes mais, ou seja, 10 milhões de euros, um valor com o qual os italianos não podem competir de forma alguma.
Outras mudanças à vista na estrutura da ‘squadra azzurra’
O nome de Cesare Prandelli é igualmente apontado pela Gazzetta dello Sport para o cargo de diretor técnico da Seleção Italiana, de 67 anos, que comandou a squadra azzurra de 2010 a 2014 e dispõe de uma larga experiência em clubes da Serie A, como Atalanta, Roma, Fiorentina e Parma, entre outros.
Nas últimas horas, em declarações ao mesmo jornal, Roberto Mancini já abriu a porta ao regresso: “Para um treinador, não há nada melhor do que comandar a seleção nacional. Ganhei com clubes, mas com Itália é diferente. Conheço muitos dos jogadores que estão lá e senti pena. Seria um bom desafio para mim, não há dúvida. Também seria um bom risco, mas às vezes é preciso arriscar.”

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Roberto Mancini conduziu Itália à conquista do Euro 2020, que se realizou em 2021 devido à pandemia do Covid-19, batendo Inglaterra em Wembley, porém, é importante sublinhar que o último Mundial em que Itália participou foi em 2014, no Brasil, tendo falhado qualificações para o Rússia 2018 e o Catar 2022.