“Os jogadores mostraram vontade de ganhar o jogo”
O FC Porto, agora com José Tavares a treinador interino, continua a perder. Os dragões somaram a quarta derrota consecutiva da época (0-1 em casa), mas desta fez aos pés do Olympiacos, e complicaram as contas na Europa League.
À passagem da sétima jornada, os portistas contabilizam oito pontos, fruto então de duas vitórias, dois empates e três desaires, com 12 golos marcados e 11 sofridos. Assim, caíram, de forma provisória, para o 21.º posto, ficando sem hipótese de lutar para o apuramento direto dos oitavos de final.
O Porto vai conseguir chegar ao play-off?
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Em declarações à Sport TV, o treinador de 44 anos abordou o desaire: “Senti que a equipa entrou bem em campo, com muito caráter e vontade de dar a volta à situação. É normal que, quando o golo não aparece no início, haja desconfiança, mas mantivemo-nos bem. O adversário é igualmente um adversário capaz, forte, organizado e com uma ideia de jogo mais direta. Foi uma primeira parte positiva e os jogadores mostraram vontade de ganhar o jogo“, começou por referir.
“Começámos a sentir algum desconforto…”
“Na segunda parte, não entrámos tão bem. Eles fizeram algumas mudanças e taparam-nos alguns caminhos. Tentámos ajustar-nos, portanto, fizemos algumas substituições. O jogo ficou diferente da primeira parte e não fomos tão capazes de chegar de maneira eficaz à baliza“, explicou Tavares.
“Quando o jogo começou a partir, e a ideia de jogo deles está mais habituada a essa situação, começámos a sentir algum desconforto nos nossos jogadores, alguma ansiedade a aparecer e o adversário a responder de forma positiva. Acabámos por sofrer um golo numa infelicidade. São daqueles momentos que acontecem quando algo não está a correr tão bem”, justificou.
O “desespero” dos jogadores do Porto foi visível ao longo do jogo. Foto: Diogo Cardoso/Getty Images.
José Tavares com confiança no futuro do FC Porto
Sobre o momento após o golo sofrido, comentou: “No momento em que sofremos, ficou a sensação de que tínhamos que ir mais rápido para a frente. Se antes já existia alguma intranquilidade, a partir daquele momento houve mais vontade do que cérebro. Às vezes, é difícil ir contra isso, fruto da vontade que os jogadores tinham para chegar ao empate“, salientou.
Dentro em breve, José Tavares dará o seu lugar ao próximo treinador do Porto, mas o interino demonstrou confiança no futuro azul e branco: “Encontrei uma equipa com vontade de dar a volta. Demonstrou o compromisso e o caráter que tem, com muita vontade de inverter os resultados. O caminho é de confiança neles próprios e de serem o mais coletivos possíveis, assumindo então a responsabilidade de cada um”, concluiu.
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Na derradeira ronda, os portistas vão deslocar-se a Belgrado e precisarão de vencer o Maccabi Tel-Aviv na casa emprestada dos israelitas. Curiosamente, neste ano civil de 2025, o emblema nortenho só contabiliza desaires e tentará assim reverter o mais depressa esta situação (com ou sem novo treinador fixo).