Liga Portugal

O que disse Vítor Bruno antes do Benfica: “Temos de ser uma equipa à FC Porto”

Treinador dos portistas espera resposta à altura no clássico após desaire diante da Lázio.

Vítor Bruno é a voz de confiança do Porto. Foto: Imago.
© IMAGO/Pacific Press AgencyVítor Bruno é a voz de confiança do Porto. Foto: Imago.

Intensos!

Vítor Bruno está confiante na véspera do clássico da 11.ª jornada da Liga Portugal. Para o duelo frente ao Benfica, o treinador pede que o FC Porto esteja mais atento aos pormenores.

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Elevado grau de dificuldade

“Num jogo com o grau de dificuldade que todos os jogos na Luz encerram, não só para nós, como para o próprio adversário… São jogos em que temos pouco tempo para preparar. Já falámos dessa questão, mas não nos vamos escudar nisso. Nesses jogos o vínculo emocional acaba por ultrapassar pequenos constrangimentos. Há sempre a questão do detalhe, do talento”, começou por dizer durante a conferência de imprensa que aconteceu neste sábado (9).

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“Temos de estar organizados e ser intensos. Temos de ser uma equipa verdadeiramente à FC Porto e procurar fazer o que temos de fazer, acrescentando mais uma vitória e continuando o nosso caminho. Não jogamos para responder a ninguém, jogamos para responder a nós próprios. Queremos ser cada vez mais sólidos, e esse espírito de conquista vai estar presente”, acrescentou o treinador de 41 anos.

Qual vai ser o desfecho deste clássico?

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Agonia após desaire em Roma

A derrota em Roma ainda está na mente de toda a comitiva azul e branca. Mas Bruno promete uma resposta afirmativa da equipa que comanda.

“Não tenho dúvidas, até porque os jogadores, em cima de uma agonia terrível, que foi forma como perdemos, que me pareceu demasiado cruel, em Itália, a resposta que me deram é a de quem tem caráter e traço do FC Porto vincado. Deixa-me absolutamente descansado. É um jogo com grau de dificuldade elevado, pelo adversário e pela paixão que alimenta”.

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“O adepto do FC Porto gosta de jogar este tipo de jogos, e é importante para nós. Queremos dedicar uma vitória forte, bem feita, para que possam vir de sorriso na cara de Lisboa para o Porto, ao contrário do que aconteceu em Itália, de forma injusta e cruel”, assegurou.

Aprender com os erros

Maguire e depois Pedro Rodríguez marcaram golos já no período de descontos nas partidas diante do Manchester United e Lázio, respetivamente.

“Claro que nos incomodam, mas é preciso perceber como aconteceu. Neste último jogo pode ter acontecido porque a equipa queria muito vencer o jogo. A equipa foi ambiciosa e foi traída por isso. Não nos queremos escudar nas dores de crescimento”, disse, explicando que a equipa ainda está em construção.

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“Temos uma linha defensiva nova, com Nehuén, o Djaló, também temos o Samu… enfim, temos de olhar para isto e para o que temos construídos. As equipas evoluem e a nossa tem dados esses sinais claros. O último jogo teve um resultado absolutamente injusto”.

“A revolta é canalizada logo para o dia seguinte. Não tem a ver com ser um jogo com um adversário direto, tem a ver com o que é nosso. Para nós, perder é uma agonia grande, empatar também. Atacámos isso nos dias seguintes ao jogo, os jogadores foram muito sérios, e isso deixa-me profundamente tranquilo”, sublinhou.

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Tempo de recuperação

Com pouco tempo de recuperação entre a visita a Roma e a deslocação a Lisboa, os da Invicta não irão procurar desculpas, garante o técnico.

“É sempre um constrangimento, mas tentamos minimizá-lo ao máximo, levando-o para o campo da energia, procurando levar tudo para cima dos processos de recuperação. Agora, é o que é. Filtramos ao máximo a informação que temos de passar aos jogadores e priorizamos o que é mais importante”, garantiu.

Embora o Benfica tenha um jogo em atraso, na Madeira contra o Nacional, os dragões têm três pontos de vantagem e podem dilatar essa distância.

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“Vamos jogar para ganhar. A margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar. Esta época tem dados diferentes da passada, mas não podemos ignorar que estamos à décima jornada. Um campeonato não tem 11 jornadas, tem 34”.

“É um jogo aliciante para toda a gente, que o FC Porto quer muito jogar, ainda para mais, vindo de uma derrota. Queremos muito passar por cima disto no sentido de dar nova vida aos jogadores, fazê-los sentir bem. Temos de jogar para ganhar, depois, o ganhar terá de ser consequência do que fizermos em campo”, concluiu.

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O clássico número 181 entre águias e dragões está agendado para este domingo (10), vai começar às 20h45 e será arbitrado por João Pinheiro.

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