“Não encontramos réplicas nos jogos”
O FC Porto regressa a Moreira de Cónegos, local onde a equipa de Vítor Bruno foi eliminada na quarta eliminatória da Taça de Portugal. Desta vez, os dragões defrontarão o Moreirense na 15.ª ronda da Liga Portugal. A partida está agendada para as 20h30 de sábado (21) e o Somos Fanáticos Portugal acompanhará ao minuto e em direto.
Antes disso, o treinador portista esteve na habitual conferência de imprensa de antevisão. Recordamos que a equipa treinada por César Peixoto já ganhou pontos a Sporting e Benfica, esta época.
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O técnico portista garantiu que a equipa estará preparada para o encontro diante de um adversário que considera “organizado” e com quem fará já um terceiro encontro em 2024/25. “Não encontramos réplicas nos jogos, não conseguimos encontrar uma cópia. Na Taça da Liga apresentou-se com quatro, cinco alterações. Na Taça de Portugal mais próximo do habitual. Um adversário bem montado e organizado. Vai obrigar-nos a estar com um olhar atento”, disse.
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“Já jogámos nos Açores, Guimarães e na Luz”
Neste momento, os dragões estão a enfrentar a pior série fora de casa, mas o técnico luso não valorizou muito: “Isso para mim diz-me pouco. Não diz pouco, quer dizer, queremos ganhar sempre, mas jogar em casa ou fora representa o mesmo. Já jogámos nos Açores, Guimarães e na Luz. Este tipo de jogos vale campeonatos. Tudo depende como olhamos para os problemas. Queremos olhar amanhã como uma oportunidade para reverter o ciclo“, afirmou Vítor Bruno.
O campeonato está muito equilibrado, com os três grandes estão separados apenas por dois pontos, e o treinador de 42 anos falou igualmente sobre isso: “Os três grandes estão a fazer o que deviam fazer. Têm o número de pontos que têm tido nos últimos anos. Mas agora é olhar para o jogo com o respeito que o adversário merece e olhar para o que podemos fazer de diferente. Um adversário que é forte em casa, mas todos os ciclos acabam. Que seja amanhã”, salientou.
Terceiro encontro, esta época, entre FC Porto e Moreirense. Foto: Imago.
“Presidente que é presidente…”
Questionaram ainda o técnico sobre o “caso do túnel” no jogo contra o Estrela da Amadora: “Eu não assisti a nada. Estive no relvado. Depois deparo-me com o presidente e fui para o gabinete. No jogo, vi que houve rebuliço no banco. Se colocassem uma câmara em cima do banco do adversário viam que foi um comportamento recorrente”, explicou, assim, sobre o assunto.
Contudo, ainda perguntaram sobre o “grito de revolta” de André Villas-Boas: “Um presidente que é presidente tem que defender os interesses do clube. Se naquele momento sentiu que devia fazê-lo, então fê-lo muito bem”, disse o ex-adjunto de Sérgio Conceição.
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Por fim, será que é preciso jogar melhor para sair de Moreira de Cónegos com os três pontos no bolso? Eis a resposta de Vítor Bruno: “Eu percebo. Todos querem futebol com nota artística, mas há momentos em que não pode acontecer. Com dez oportunidades por jogo, a empurrar o adversário…isso também quero”, concluiu.
