Sem mudanças no FC Porto até então
O FC Porto viveu um dia de apreensão pela possível saída de Martín Anselmi. No entanto, a situação do treinador argentino continua sem solução, após uma reunião realizada com o presidente Andrés Villas-Boas esta quarta-feira (25) no Estádio do Dragão.
Segundo o jornal A Bola, Villas-Boas discutiu a possibilidade da rescisão amigável de Anselmi, mas não houve um acordo com o treinador – que não abriu mão de seus ganhos. Recorde-se que o argentino assinou um contrato até ao verão de 2027. Prevê-se que exista novas reuniões nos próximos dias à procura de uma “saída pacífica”.

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Do lado do FC Porto, o problema encontra-se em assumir novos custos do pagamento da rescisão. O despedimento de Anselmi custará nada menos do que 7,1 milhões de euros ao emblema azul e branco. Além disso, terá que pagar um ordenado à equipa técnica até 2027 na quantia de 4 milhões brutos.
Por isso, Villas-Boas procura uma solução sem altos custos para os cofres da SAD portista. A saída de Anselmi, então, é considerada internamente como definida, apesar da falta de acordo. A lembrar que o FC Porto já pagou uma indemnização de €3,1 milhões ao Cruz Azul para contratar o treinador em janeiro.
FC Porto quer evitar o pagamento de três treinadores em simultâneo
O caso de Martín Anselmi conta com um exemplo recente no FC Porto: Vítor Bruno. O antigo treinador continua a receber salários dos dragões, uma vez que assinou até 2026 e continua sem clube. Este ordenado chegará ao fim quando o ex-adjunto de Sérgio Conceição encontrar uma nova equipa.

FC Porto, de Anselmi, caiu na fase de grupos do Mundial de Clubes. Foto: Getty Images
Ou seja, existe uma chance do FC Porto arcar com salários de Anselmi, Vítor Bruno e o próximo treinador a ser escolhido. Por conta disso, o desejo de Villas-Boas de encontrar uma rescisão amigável e aliviar o peso sobre os cofres da SAD.

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Anselmi não agradou no FC Porto
Martín Anselmi chegou ao FC Porto com a pressão de causar um impacto de imediato na equipa. No entanto, isto não aconteceu. O 3.º lugar na Liga Portugal, a queda no play-off da Europa League e a campanha dececionante sem vitórias no Mundial de Clubes causou uma crise nos dragões. No total, foram 21 jogos, com 10 vitórias, cinco empates e seis derrotas.