Otávio está, agora sim,
de saída do FC Porto
O FC Porto fechou, em definitivo, a transferência o central brasileiro Otávio para o Paris FC, num negócio que pode chegar aos €20 milhões, ou seja, inicialmente a verba a pagar pelos franceses é de €17 milhões, mais três milhões em variáveis.
A notícia é avançada esta segunda-feira pela imprensa portuguesa, segundo a qual o FC Porto reserva 15 por cento de futura venda e ter havido interesse dos italianos do Bolonha, dispostos a pagar 16 milhões de euros pelo defesa-central contratado pelo FC Porto ao Famalicão na janela de transferências de janeiro da época 2023/24 por €12 milhões.

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Otávio já está autorizado pelo FC Porto a viajar amanhã, terça-feira, para a capital francesa, onde o espera um contrato até junho de 2030, ou seja, válido por cinco temporadas.
Brasileiro nunca convenceu
e saída era mais que previsível
Otávio começou por apresentar um rendimento interessante pelo FC Porto, nos primeiros jogos, atuando ao lado de Pepe, central que dispensa apresentações pela sua enorme categoria e grande experiência, porém, as debilidades foram sendo cada vez mais notórias nas partidas em que não pôde contar com Pepe.
A partir daí, rapidamente se percebeu que Otávio não era tudo aquilo que havia mostrado inicialmente e, se dúvidas restassem, os duelos com Viktor Gyokeres puseram a nu as limitações do jogador que se muda agora para o clube recém-promovido à Ligue 1.
Percentagem de empresário suspendeu o negócio
O negócio entre o FC Porto e o Paris FC para a transferência de Otávio já esteve para acontecer recentemente, mas ficou surpreendentemente suspenso numa altura em que pareciam faltar apenas resolver detalhes para a oficialização. Em primeira instância, foi veiculado que Otávio não queria mudar-se para o clube da capital gaulesa.
Porém, havia algo mais profundo a impedir a conclusão do negócio com sucesso, a percentagem a pagar ao empresário Pedro Pinho, que terá pleno direito a dez por cento de todas as transferências.

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Pedro Pinho, recorde-se, é um empresário que durante os anos mais recentes da presidência de Pinto da Costa, era muito próximo da Direção do clube e, muito particularmente, do filho do defunto líder, Alexandre Pinto da Costa. A figura de Pedro Pinho era muito discreta, quase desconhecida no universo azul e branco, e saltou para a ribalta após condenação a dois anos de prisão, com pena suspensa, por agressões a Francisco Ferreira, repórter de imagem da TVI.