Vítor Pereira de regresso a Portugal?
O treinador do Wolverhampton, Vítor Pereira, deu uma entrevista à Sport TV, onde fez uma revista ao seu tempo no clube da Premier League, falou do FC Porto, do futuro e de diversas hipóteses, incluindo treinar uma seleção e regressar a Portugal.
O técnico tem vivido momentos muito positivo no Wolves, sendo mesmo adorado pelos adeptos da equipa. O seu sucesso, que passou por tirar o clube de zona de descida com belas sequências de resultados, tem-lhe valido reconhecimento na cidade.

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As imagens de Vítor Pereira com os adeptos do Wolves a festejar num pub ficaram na memória e circularam. O treinador explica o momento com o contexto da cidade. “Quem vai a Wolverhampton percebe que o único sítio para se ir é a um bom pub“, contou.
Pouco reconhecimento no FC Porto
“Eles têm essa cultura e ali não há mais nada. As pessoas são todas do clube e gostam de festejar nos pubs. Aquilo surgiu de forma espontânea e genuína, pois também quero festejar, não me apetece estar fechado em casa”, frisou o treinador, que falou dos tempos no FC Porto, de pouco reconhecimento.
“No FC Porto era natural ganhar. Era um clube de barriga cheia. Para se dar mérito ao trabalho é preciso andar de barriga vazia e o FC Porto andou uns quatro anos a sofrer. Hoje sinto o reconhecimento das pessoas, muito mais do que sentia naquela época”, detalhou Vítor Pereira.

Vítor Pereira, treinador do Wolverhampton. Foto: Carl Recine/Getty Images
Um regresso a Portugal
Relativamente a um regresso a Portugal, o treinador não dá preferência pelos Dragões, apesar da natural ligação ao clube. “Não sou treinador de clube nenhum, sou um profissional de futebol. Olho para o projeto e se este me desafiar… Mas estou muito bem onde estou e quero continuar“, referiu, falando na experiência na Premier League.
“Se me dissessem que ficava dez anos aqui, assinava já por baixo. Este é o campeonato onde me revejo, é a minha praia. É tático, estratégico, de um nível altíssimo de pormenor. Estou no campeonato onde sempre desejei estar”, disse sem hesitar.

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O contrário de quando o assunto é a seleção nacional. “Já tive a oportunidade de treinar seleções, mas vejo-me a trabalhar todos os dias. Se me tirarem isto… Tenho a necessidade de me expressar em termos criativos todos os dias”, assegurou.