Luta!
Vini Jr. comentou os diversos episódios que protagonizou nos últimos meses devido a caso de racismo. O avançado brasileiro afirma que, aos poucos, o cenário vai mudando de figura.
“Nos últimos três meses, nós conseguimos colocar três ou quatro pessoas na cadeia já e fazer elas pagarem pelo crime que cometeram”, começou por observar em declarações à CBFTV.
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No caminho certo
“Estamos no caminho certo. Jogo em Espanha, onde sofri tanto e sofro ainda às vezes, mas claro que é menos com a ajuda de todos os clubes, todas as pessoas que estão fazendo de tudo para combater o racismo, como faz a CBF”, prosseguiu o dianteiro do Real Madrid.
Na quarta-feira (20), vai comemorar-se o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, dia de feriado no Brasil desde 2003 e que serve de reflexão.
Vini Jr. deveria receber mais apoio na luta contra racismo?
Vini Jr. deveria receber mais apoio na luta contra racismo?
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“Sobre esse dia, é muito importante por tudo que nós passamos e por tudo também que a CBF tem feito, junto com a FIFA, junto com todos os jogadores, estamos juntos nessa luta. A intenção é que no futuro bem próximo cada vez mais a gente possa ter menos casos de racismo”, desejou.
Uma luta de todos
O jogador do Real Madrid explica que pretende aproveitar a notoriedade que tem para ajudar a mudar consciências.
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“Sei da minha importância, mas digo sempre que é uma luta de todos, porque eu, sozinho, não tenho como combater tudo o que todos os negros vêm sofrendo”, considerou.
“Mas sei do meu tamanho, sei da força que tenho, da minha fala, e eu posso falar por todas aquelas pessoas que não têm força, ou que têm medo, ou que passam por muitas coisas e nem sempre as pessoas acreditam na fala daquelas pessoas”, explicou.
Racistas na prisão
Paulatinamente, a luta do internacional brasileiro vai dando frutos.
“Tem sido algo muito importante, porque nos últimos três meses, conseguimos colocar três ou quatro pessoas na cadeia e fazer com que elas paguem pelo crime que cometeram. Até uma pessoa que é racista, vai ter medo de falar quando houver câmaras, e isso vai diminuindo e vai afetando outras pessoas também, que vão fazer menos”.
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O jogador de 24 anos acredita que só com a união de todas as entidades, o racismo poderá, aos poucos, ser erradicado no mundo do desporto.
“As pessoas pretas sofrem há muito tempo, e tem que chegar o momento em que tudo isso tem de acabar. A FIFA, que é um nome muito forte junto com a CBF, ao lado de todos os jogadores, temos essa força para combater”.
“Vamos seguir juntos e firmes e fortes para aqui e no futuro bem próximo, que as crianças tenham uma vida melhor”, sinalizou.
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Brasil vai estar no Mundial
Vini assegura que não se sente pressionado e não perde o foco.
“Convivo com a pressão desde que eu nasci, porque saí de um lugar muito perigoso, onde sofria bastante e chegar no profissional do Flamengo também foi um algo muito grande. Fui promovido aos 16 anos e tive muitos altos e baixos. Na Seleção, não é diferente”.
O criativo acredita que o Brasil vai alcançar a fase final do Mundial 2026.
“Tenho muitos altos e baixos, sempre querendo evoluir para fazer grandes coisas pro nosso país e as dificuldades vão surgir. Já passei por muitos altos e baixos e quero fazer de tudo e seguir lutando junto com todos os meus companheiros, com toda a comissão técnica e todo o nosso staff para colocar o Brasil no topo”, garantiu.
'Vini Jr.', el documental sobre la vida y la carrera del ídolo del fútbol mundial, llega en 2025. 📸: Douglonez
“Sonho desde criança. Junto com o nosso povo, junto com o nosso plantel, com a comissão técnica, tenho certeza de que vamos chegar preparados, que é o mais importante para a próximo Mundial”, finalizou.
