Portugal vence Dinamarca na Nations League
As seleções de Portugal e da Dinamarca defrontam-se neste domingo (23), às 19h45, na segunda mão dos quartos-de-final da Nations League da UEFA. O encontro no Estádio José Alvalade foi maluco, mas terminou com vitória portuguesa por 5-2 e consequente passagem às meias-finais.

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Ao contrário do jogo da primeira mão, o selecionador Roberto Martínez mexeu no ataque e Diogo Jota foi um dos jogadores que fez a diferença. Enquanto isso, Bernardo Silva foi um dos representantes da garra da seleção portuguesa. Ambos os jogadores analisaram a exibição da seleção no pós-jogo.
Diogo Jota: “Tínhamos melhores opções que eles”
“Tornámos a nossa vida mais complicada com a partida que fizemos na Dinamarca. O resultado até não foi muito mau, porque a exibição foi pior. Hoje, com o nosso público, com a garra e a confiança que nos caracteriza, enquanto povo português, sabíamos que era possível qualificarmo-nos e que no final acabámos por o merecer”, começou por dizer Diogo Jota.
Jota foi lançado aos 62 minutos e destacou o contributo que os suplentes podem dar à equipa: “O nosso grupo tem muita qualidade e acho que foi visível que tínhamos melhores opções que eles; no prolongamento fomos claramente superiores. É isso que define Portugal, não só o onze como toda a gente que está no banco tem qualidade para ajudar, e cabe-nos a nós responder quando somos chamados.”

Diogo Jota na vitória de Portugal. Foto: Getty Images
Quanto à qualidade individual da seleção e a exigência que daí vem, “penso que é incentivo. Todos nos atribuem essa qualidade, mas todas as seleções têm qualidade. O segredo está em ter, em vez de 11, ter 20 ou 30 jogadores como nós temos. O mais importante é arranjar formas de ganhar“, concluiu o avançado do Liverpool.
Bernardo Silva: “Vamos até à morte com o nosso treinador”
“Estamos muito felizes, sobretudo pela qualificação para a final four. Era isso que queríamos. Hoje, mais importante do que fazer um jogo perfeito a nível técnico ou tático, era que jogássemos com outra energia e outra intensidade, que puxássemos pelo público e penso que o conseguimos fazer desde o primeiro minuto”, começou por dizer Bernardo Silva.
“Sabemos que fizemos um jogo extremamente mau na Dinamarca e sabíamos que não seria um jogo fácil, mas também que os dinamarqueses não iriam estar tão confortáveis aqui na nossa casa. Queríamos que eles tivessem o mesmo feeling que nós tivemos lá, penso que o conseguimos de forma perfeita“, complementou então o avançado do Manchester City.
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Por fim, Silva abordou as críticas que têm sido feitas à seleção nacional: “Futebol envolve muita paixão. Quem está aqui há muitos anos sabe que quando ganhamos somos os melhores do mundo e, quando perdemos, somos os piores do mundo. A seleção deu uma grande resposta hoje.” Ele terminou defendendo o selecionador: “Vamos até à morte com o nosso treinador.”