Jota Silva esteve presente na Gala das Quinas de Ouro e em breve entrevista ao Canal 11, falou sobre o crescimento do futebol português, a adaptação à Premier League e o objetivo de regressar à Seleção Nacional.
“Têm deixado a sua marca na Premier League”
Em Inglaterra há três meses, Jota Silva está, aos 25 anos, a viver um sonho de menino. Ele que só em 2022 chegou à Liga Portugal e cuja história parece ser, por inteiro, inspirada num conto de fadas.
“Por muito que eu fosse sempre acreditando, era difícil dizer há cinco anos que eu estaria a jogar na melhor Liga do mundo. Foi muito trabalho, muita dedicação e nunca desistir. Há muitos caminhos para chegar ao sucesso e às vezes alguns são mais complicados, mas têm muito sabor quando lá se chega”, disse.
A meteórica passagem e ascensão dos escalões inferiores do futebol português à Premier League não rouba a humildade ao português, que, ao serviço do Notthingham Forest de Nuno Espírito Santo, tem aos poucos conquistado o seu lugar.
Veja também
Em véspera de jogo com o Inter, Edu abandona o Arsenal (e vai trabalhar com Nuno Espírito Santo)
“Coletivamente, estamos a fazer um bom início de época. Individualmente também. Está tudo a correr bem. As minhas primeiras impressões, da cidade e do clube, são muito boas”, disse o extremo, que, suplente utilizado na maioria dos 11 jogos que realizou, marcou já um golo e deu outro a marcar.
O jogador falou ainda da presença lusa em Inglaterra e do legado que esses jogadores estão a construir.
“Já tive a oportunidade de defrontar alguns dos portugueses em prova, vou mantendo contacto com alguns, e acredito que ao longo dos últimos anos têm deixado a sua marca na Premier League. Estão lá a brilhar e isso demonstra também a qualidade que o futebol português tem“, concluiu.
O regresso à Seleção
Chamado por Roberto Martínez para representar a Seleção Nacional em março deste ano, então a viver uma época inesquecível ao serviço do Vitória SC, o jogador ambiciona voltar a integrar a lista de convocados de Portugal.
“Seleção? É para voltar. Se deus quiser é para voltar. É para isso que trabalho e vou trabalhar sempre. Sei que é uma decisão muito difícil e só cabe ao mister, temos muitos jogadores e torna-se difícil. Mas sim, é para voltar”, garantiu o extremo, internacional por duas ocasiões.
Na altura, o selecionador nacional destacou precisamente o percurso incomum de Jota Silva. “É um jogador que chega por um caminho diferente e que pode servir de exemplo a outros jogadores que não jogaram nas seleções jovens, para que saibam que a porta da seleção pode estar aberta”, disse o espanhol.
