“Precisamos de jogos assim”
A seleção de Portugal, comandada por Roberto Martínez, perdeu contra a Dinamarca por 1-0 e irá em desvantagem para a segunda mão dos quartos de final da Nations League. O único golo da partida foi apontado por Rasmus Hojlund, jogador treinado por Ruben Amorim no Manchester United.
Portugal vai conseguir dar a volta ao resultado, em Alvalade?
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No final do encontro, em declarações tanto à RTP como à Sport TV, o treinador espanhol de 51 anos não escondeu o desagrado naquela que, segundo o próprio, acabou por ser uma das piores exibições da seleção.
“Foi a nossa pior exibição nos últimos dois anos, sem dúvida. Não tem a ver com o plano. Acho que, durante o jogo, não fizemos o que tínhamos de fazer para jogar com o ambiente e a agressividade da Dinamarca. Precisamos de jogos assim. Uma paragem de cinco meses, não entrámos com intensidade e a pressão da Dinamarca foi muito eficaz”, começou assim por referir.
“Aproveitar o apoio de Alvalade…”
“Seria muito fácil para nós jogar bola longa e não tentar melhorar como equipa. Sofremos durante momentos, mas o Diogo Costa deu uma oportunidade para ir à segunda parte com confiança e acreditar. Portanto, com o apoio dos nossos adeptos vamos para o próximo jogo”, afirmou, confiante, antes de continuar.
“Faltou intensidade, não ganhámos duelos e não antecipámos as zonas que a Dinamarca gosta de explorar. Faltou igualmente o facto de não perder a bola em situações desnecessárias e faltaram linhas de passe. A atitude foi fantástica, mas o nosso desempenho não esteve ao nível que esperamos. Os jogadores estão focados em aproveitar o apoio de Alvalade para terminar o que temos de fazer“, rematou assim Roberto Martínez, selecionador de Portugal.
Diogo Dalot com Morten Hjulmand, durante o jogo. Foto: Diogo Pinto/FPF.
Mais reações de Roberto Martínez, o selecionador de Portugal
“Foi a pior exibição que fizemos nos últimos dois anos. Mostrámos uma falta de intensidade, de sintonia, e acho que a Dinamarca foi superior. Sofremos muito em alguns momentos de ações defensivas individuais. O Diogo Costa fez uma grande exibição, mas precisamos de jogos assim para crescer e para preparar os torneios. A nossa Seleção hoje não esteve ao nível do que fazemos e trabalhamos”, admitiu.
“Permitimos à Dinamarca abrir o jogo, ter muitos contra-ataques e com perdas de bola. Faltou-nos ganhar duelos após perder a bola. Faltou o que habitualmente temos. Reação à perda e intensidade nos duelos. O ambiente aqui deu asas à equipa da casa, mas temos uma segunda oportunidade. Esta foi a primeira parte, que foi para a Dinamarca. Agora precisamos mesmo dos nossos adeptos em Alvalade“, pediu, então, o selecionador nacional.
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Por fim, o ex-selecionador da Bélgica comentou o seguinte: “Somos uma equipa que precisa de controlar o jogo, ser agressivos, olhar para a baliza e tentar marcar golos. Faltou isso. A Dinamarca esteve muito bem organizada e com uma ideia clara: ataques rápidos e colocar quatro ou cinco na zona central. Mas a atitude, as ações do Renato [Veiga], do Rúben [Dias] ou do Diogo Costa permitem ainda estarmos numa posição para lutar no segundo jogo”, concluiu.
